O Bolsa Família terá uma parcela adicional ao pagamento mínimo de R$ 600 em 2023, conforme prometeu Lula (PT) durante sua campanha. No entanto, o dinheiro extra não deve vir na primeira parcela do ano, como estava sendo esperado.
O governo anunciou que o valor adicional será pago dentro de 60 dias, justificando o atraso por uma análise que será realizada para que sejam feitos alguns ajustes necessários, referentes ao cadastro que dá acesso ao programa de transferência de renda.
O Ministério da Cidadania promove, com frequência, análises nas informações fornecidas pelas famílias ao Cadastro Único para garantir que elas estão de acordo com a realidade das famílias.
Por isso, uma nova verificação está acontecendo para retirar quem não tem direito ao benefício, e acrescentar as famílias que se enquadram nos critérios para receber mensalmente o Bolsa Família e ainda não foram contempladas pelo programa.
O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, afirmou que um grande número de irregularidades foi encontrado no programa social. Por isso, deverá ocorrer uma análise completa entre os participantes, garantindo a transição segura do Auxílio Brasil para o Bolsa Família.
Como vai funcionar o pagamento adicional de R$ 150 do Bolsa Família?
Além da confirmação do valor mínimo de R$ 600 em 2023, a volta do Bolsa Família também será marcada pelo adicional de R$ 150 para as famílias com crianças de até seis anos de idade.
É importante destacar que o valor extra deverá ser concedido conforme o número de crianças nesta idade que a família possuir. Isso significa que as famílias não vão receber uma quantia constante e permanente com o extra, elas vão receber R$ 150 por cada criança que estiver com até 6 anos.
Após o período desta idade o benefício extra será diminuído (caso a família possua outra criança que ainda não avançou a idade máxima) ou cortado para que a família receba unicamente o valor mínimo da parcela, ou com outros benefícios adicionais conforme tiver direito.