A partir da próxima segunda-feira, 2 de setembro, os Microempreendedores Individuais (MEIs) terão que adicionar uma nova informação ao emitir a nota fiscal. Esta é mais uma novidade sobre a emissão do documento, cujo objetivo é tornar os dados mais seguros. A medida visa modernizar e unificar o processo, deixando-o mais eficiente e acessível para todos os MEIs do país.
A norma não se aplica a todos os serviços prestados como MEI. A obrigação do empreendedor é oferecer o documento se o cliente solicitar, se a venda for para outra pessoa jurídica ou para uma empresa pública, como as prefeituras. Esta atualização na exigência da nota fiscal é mais um passo no caminho da uniformização e da segurança fiscal.
A publicação da Nota Técnica 2024.001 pela Secretaria de Fazenda (Sefaz) trouxe consigo duas alterações significativas na emissão da nota fiscal para os MEIs. Estas mudanças visam padronizar e simplificar o processo de emissão dos documentos fiscais, além de garantir a completa rastreabilidade das operações realizadas.
Novas exigências
A partir de 2 de setembro, as novas obrigações para os MEIs relacionados à Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e) são:
- Inserir o CRT 4 (Código de Regime Tributário específico do MEI) na emissão da NF-e e da NFC-e;
- Revisão na tabela de CFOPs (Código Fiscal de Operações e Prestações), especificando quais códigos poderão ser usados pelos MEIs.
Portanto, sempre que um MEI emitir uma NF-e ou NFC-e, será necessário incluir o CRT 4 em conjunto com o CFOP correspondente à sua operação. Esta medida visa facilitar a conformidade fiscal e aumentar a precisão das informações transmitidas aos órgãos governamentais.
Quando a NF-e ou NFC-e precisam ser emitidas pelo MEI?
Muitos MEIs têm dúvidas sobre as situações em que a NF-e ou NFC-e devem ser emitidas. Estes dois tipos específicos de nota fiscal são necessários nas seguintes situações:
- NF-e: para venda de produtos, operações de compra, venda, devolução de mercadorias, transferências ou exportação.
- NFC-e: documento armazenado eletronicamente, registra operações comerciais de venda presencial ou venda para entrega em domicílio a consumidor final (pessoa física ou jurídica), com valor da operação inferior a duzentos mil reais.
Essas modificações são mais um passo importante para integrar e modernizar o sistema fiscal brasileiro, garantindo que os MEIs tenham menos complexidade ao emitir suas notas fiscais e possam focar mais em seus negócios.