O Bolsa Família teve uma série de atualizações para 2024. Dentre elas, destaca-se o recebimento de uma renda mínima de R$600 por família, além da adição de valores adicionais para gestantes, crianças e adolescentes. Com isso, ficou a dúvida sobre como seria o benefício do Bolsa Família para mães solteiras neste ano, visto que elas podem receber uma quantia muito acima do piso oferecido.
Com o Projeto de Lei (PL) do Auxílio Mãe Solteira, o recurso do Bolsa Família pode mudar acabar mudando. Pensando nisso, nesta matéria, vamos explorar todos os detalhes, como quais são os benefícios que resguardam as mães solteiras do principal programa de transferência de renda do país e como vai funcionar o próximo cronograma de distribuição do benefício.
Bolsa Família para mães solteiras
Com a tramitação do PL Auxílio Mãe Solteira, muitas mães nesta condição ficaram atentas sobre a possibilidade da lei ser aprovada e o benefício começar a valer a partir de 2024. No entanto, o texto só foi aprovado na Comissão de Direitos da Mulher. Até o fechamento desta matéria, ele tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões Seguridade Social e Família; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.
Por conta disso, o Bolsa Família para mãe solteira em 2024 segue com o benefício padrão concedido pelo Governo Federal, em parceria com Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e a Caixa Econômica Federal (CEF). Logo, cada integrante da família que está apta a participar do programa assistencial vai receber R$142.
Ainda, foi instituído que o valor mínimo que as famílias devem receber é de R$600. Sendo assim, caso o núcleo familiar não tenha o número de integrantes suficientes para completar esse valor, quem faz o complemento é o próprio Governo Federal.
Benefícios extras para chefes de família
Além disso, vale lembrar que, desde o ano passado, o programa concede valores adicionais, a depender da composição familiar. Neste sentido, as mães solteiras são prioridade. A seguir, veja os montantes extras liberados para essa parcela de beneficiários:
- 1. Benefício Primeira Infância (BPI): adicional de R$ 150 para até duas crianças de zero a seis anos;
- 2. Benefício Variável Familiar (BVF): extra de R$ 50 para gestantes ou crianças e adolescentes na faixa etária entre sete e 18 anos incompletos;
- 3. Benefício Variável Familiar Nutriz (BVN): acréscimo de R$ 50 para cada integrante com até seis meses de idade (nutriz).
Distribuição de julho
Como de praxe, os pagamentos são feitos nos últimos 10 dias úteis de cada mês, respeitando um cronograma baseado no último dígito do Número de Identificação Social (NIS) de cada titular. O método utilizado tem como objetivo fazer com que todos os 20 milhões de segurados recebam o dinheiro sem muitas complicações. Dito isso, confira as datas:
- Beneficiários com NIS terminado em 1: depósito no dia 18 de julho;
- Beneficiários com NIS terminado em 2: depósito no dia 19 de julho;
- Beneficiários com NIS terminado em 3: depósito no dia 22 de julho;
- Beneficiários com NIS terminado em 4: depósito no dia 23 de julho;
- Beneficiários com NIS terminado em 5: depósito no dia 24 de julho;
- Beneficiários com NIS terminado em 6: depósito no dia 25 de julho;
- Beneficiários com NIS terminado em 7: depósito no dia 26 de julho;
- Beneficiários com NIS terminado em 8: depósito no dia 29 de julho;
- Beneficiários com NIS terminado em 9: depósito no dia 30 de julho;
- Beneficiários com NIS terminado em 0: depósito no dia 31 de julho.