Uma revisão cadastral será realizada pelo governo antes que o acréscimo de R$ 150 comece a ser depositado na conta das famílias com crianças de até 6 anos de idade. No entanto, a análise dos dados será feita a todos os cadastros que apresentam indícios de fraudes.
Assim, as informações concedidas pelo representante familiar durante o registro no Cadastro Único serão comparadas com outros grupos de dados para garantir que o benefício de no mínimo R$ 600, e até R$ 900 (pela nova parcela extra), não seja repassado a famílias que estejam fora dos critérios.
Dessa forma, a revisão não é exclusiva para famílias com crianças de até 6 anos, mas terá como alvo os cadastros que apresentam indícios de fraudes.
Atualmente há cerca de 21 milhões de famílias cadastradas para receber o Bolsa Família, contudo, uma média de 10 milhões apresentam indícios de fraude e devem ser convocadas pelo governo para a atualização cadastral.
Quem vai continuar recebendo o Bolsa Família?
O benefício vai continuar a ser depositado para as famílias que cumprirem os seguintes requisitos:
- estar em situação de pobreza, apresentando renda familiar por pessoa entre R$ 105,01 e R$ 210,00 mensais;
- ou em situação de extrema pobreza, apresentando renda familiar por pessoa igual ou inferior a R$ 105,00 mensais;
- e ter registro devidamente atualizado no Cadastro Único.
Para a família estar registrada no CadÚnico o representante familiar deve procurar um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) em seu município e realizar o registro. Para atualizar o cadastro o mesmo local deve ser procurado.
A atualização deve ser feita a cada dois anos, pelo menos, ou quando houver alterações na estrutura familiar, como morte ou nascimento de um membro da família, e quando o governo fizer a convocação.