Como bem sabemos, o Bolsa Família é o principal programa social do Brasil, ajudando financeiramente famílias de baixa renda. Para conseguir ingressar no programa, é necessário realizar a inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Neste sentido, os titulares que foram bloqueados estão sendo convocados para comparecer ao Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) para realizar a atualização desses dados e voltar a receber a pensão.
A atualização dos dados a cada dois anos garante que os segurados continuem recebendo os benefícios vindos do Governo Federal, além de garantir a possibilidade de inclusão em novos programas. Ainda, essa atualização é importante para manter as iniciativas sociais para quem realmente precisa, permitindo a inclusão de novos membros no Bolsa Família e ajustar os valores dos auxílios para cada família contemplada.
O que pode acarretar na perda do benefício
Vale frisar que o benefício do Bolsa Família pode ser perdido por diversos motivos. Abaixo, confira as principais situações que acarretam no bloqueio:
- 1. O cadastro não ter sido atualizado há mais de dois anos;
- 2. A renda familiar maior do que o valor declarado;
- 3. O número de integrantes da família está diferente do cadastrado;
- 4. Menores cadastrados não estão frequentando a escola — requisito obrigatório;
- 5. Falhas no acompanhamento da saúde e imunização de crianças e jovens.
Saiba o que deve ser feito
As famílias agraciadas que precisam realizar a atualização cadastral estão sendo notificadas por mensagem nos aplicativos do CadÚnico e do Caixa Tem (ambos disponíveis para Android e iOS), bem como no extrato de pagamento dos benefícios. Após receber a notificação, é necessário ir pessoalmente até o CRAS do município em que você mora ou no setor da prefeitura responsável pela gestão do Bolsa Família, para atualizar os dados.
Atualizando os dados
Para atualizar os dados, é preciso estar munido de documento de identificação com foto, como o CPF ou Título de Eleitor, além do comprovante de residência e documentos de todas as pessoas da família que moram na mesma casa.
Liberação dos pagamentos
Como de praxe, os repasses são feitos nos últimos 10 dias úteis de cada mês, seguindo um cronograma baseado no último dígito do Número de Identificação Social (NIS) de cada titular. O método adotado permite que os montantes sejam pagos de maneira rápida e prática, além de evitar aglomerações nas agências bancárias, visto que o programa atende mais de 20 milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade social e econômica. Dito tudo isso, a seguir, veja o calendário completo:
- Beneficiários com NIS terminado em 1: depósito no dia 18 de julho (pago);
- Beneficiários com NIS terminado em 2: depósito no dia 19 de julho (pago);
- Beneficiários com NIS terminado em 3: depósito no dia 22 de julho (pago hoje);
- Beneficiários com NIS terminado em 4: depósito no dia 23 de julho;
- Beneficiários com NIS terminado em 5: depósito no dia 24 de julho;
- Beneficiários com NIS terminado em 6: depósito no dia 25 de julho;
- Beneficiários com NIS terminado em 7: depósito no dia 26 de julho;
- Beneficiários com NIS terminado em 8: depósito no dia 29 de julho;
- Beneficiários com NIS terminado em 9: depósito no dia 30 de julho;
- Beneficiários com NIS terminado em 0: depósito no dia 31 de julho.