Com a mudança do Auxílio Brasil para o Bolsa Família algumas regras devem voltar a estabelecer exigências para a manutenção dos repasses. Assim, mesmo que as famílias beneficiárias não tenham sofrido alterações para entrarem no programa, a continuidade nele será avaliada por estas regras.
O Auxílio Brasil estabeleceu que a famílias beneficiária deve ter a renda mensal máxima, considerando a divisão por pessoa, de até R$ 210 para ser contemplada com as parcelas. O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu manter o limite de renda como o do programa anterior.
Apesar de já estar sendo chamado de Bolsa Família pela equipe do atual governo, desde o período das eleições, com a transição do Auxílio Brasil para o Bolsa Família três mudanças importantes devem ser observadas.
Principais alterações do Bolsa Família
A mais esperada pelos beneficiários é o adicional de R$ 150 por cada criança de até 6 anos que integrar uma família beneficiária. O adicional é cumulativo, dessa forma, algumas famílias podem receber mais do que o extra de R$ 150, de acordo com a quantidade de crianças da casa. Ele será pago a partir de março.
Além deste, outros dois pontos devem ser observados por quem recebe o benefício. Para continuar recebendo o auxílio mensal as famílias devem ficar atentas a regras relacionadas a educação de crianças e jovens e a manutenção de ações voltadas a saúde da família.
Assim, a vacinação de crianças e adolescentes deve voltar a ser cobrada, é importante que o cartão de vacinação esteja em dia, a frequência escolar destes grupos deve ser de, pelo menos, 85 %, grávidas devem fazer o pré-natal e crianças em situação de trabalho infantil serão supervisionadas.