Recentemente, o governo federal do Brasil tomou medidas rigorosas contra a comercialização de determinadas marcas de azeite. Seis marcas foram proibidas de serem vendidas no país devido a irregularidades detectadas. Essa ação visa proteger os consumidores de fraudes e garantir a qualidade dos produtos disponíveis no mercado.
O Ministério da Agricultura, em conjunto com a Anvisa, está à frente da operação, que inclui a apreensão dos produtos e a proibição de sua venda em todo o território nacional. A ação também envolve as vigilâncias municipais, que têm o poder de retirar esses produtos das prateleiras dos mercados.
Quais marcas de azeite foram proibidas?
Entre os dias 20 e 26 de maio, seis marcas de azeite foram alvo de proibição: Alonso, Almazara, Escarpas das Oliveiras, Grego Santorini, La Ventosa e Quintas D’Oliveira.
Um ponto de destaque é a marca Alonso, que possui duas versões no mercado. A versão proibida é representada pela Comércio de Gêneros Alimentícios Cotinga Ltda., cuja origem é desconhecida. A outra versão, que é regular, é de origem chilena e exportada pela Agrícola Pobena S.A.
Por que esses azeites foram proibidos?
A principal razão para a proibição dessas marcas está relacionada a problemas com os CNPJs das empresas responsáveis por embalar os azeites.
Algumas dessas empresas apresentaram CNPJs extintos ou inexistentes, o que levantou suspeitas de fraude. Além disso, irregularidades na composição dos azeites foram detectadas em testes físico-químicos realizados pelo Ministério da Agricultura.
Esses testes revelaram que quatro das seis marcas continham óleos vegetais não identificados, o que compromete a qualidade do produto e pode representar riscos à saúde dos consumidores. O azeite de oliva deve ser composto exclusivamente de azeitonas, e a presença de outros óleos indica adulteração.
Como escolher um azeite de qualidade e evitar fraudes?
Para garantir a compra de um azeite de qualidade, é importante estar atento a alguns fatores. O azeite deve ser armazenado em embalagens escuras para proteger o produto da luz, que pode acelerar sua deterioração. Além disso, é recomendável evitar azeites vendidos a granel e desconfiar de preços muito baixos.
Verificar se a marca está listada como proibida ou falsificada é outra medida preventiva. Caso o consumidor adquira um produto falsificado, a orientação é não consumi-lo, pois não há garantias sobre as condições de higiene e segurança do local de fabricação.