A chegada do inverno não só baixa as temperaturas, mas desperta um aumento natural na fome de muitos. Durante a estação, o corpo humano intensifica o uso de energia para se manter aquecido, aumentando a vontade de comer no frio.
De acordo com especialistas, quando a temperatura baixa, o metabolismo acelera, exigindo mais calorias para regular a temperatura interna. Este aumento no gasto energético pode ser explicado através do conceito de “zona termoneutra”, uma faixa em que o corpo se adapta sem aumento significativo de gasto energético.
Além do aspecto físico, o inverno afeta o humor das pessoas, reduzindo a produção de serotonina devido à menor exposição solar, o que muitas vezes resulta em uma preferência por alimentos calóricos e reconfortantes.
Esses alimentos ricos em carboidratos não só satisfazem a fome, mas também suprem necessidades emocionais causadas por solidão ou estresse.
Fome física x fome emocional
A confusão entre fome real e “fome emocional” é comum no inverno. Muitas pessoas encontram consolo nos alimentos calóricos durante momentos de estresse e falta de atividade.
Este desejo é frequentemente exacerbado pela redução de luz solar, que afeta os níveis de serotonina, neurotransmissor associado ao bem-estar.
Guloseimas ricas em carboidratos são procuradas como uma resposta ao desejo emocional de conforto e prazer.
Como balancear a alimentação no inverno
Mesmo com um aumento natural da fome durante o frio, é possível ter um consumo alimentar consciente. Planejar refeições equilibradas é fundamental. Sopas à base de legumes, grãos integrais e proteínas magras são boas opções.
Manter a hidratação e continuar praticando exercícios ajudará a regular o apetite, mesmo em dias frios, garantindo que a alimentação não resulte em ganho de peso indesejado.
Ficar atento aos sinais do corpo entre fome real e emocional é essencial para um inverno equilibrado. Planejar refeições e manter uma rotina de atividade física pode transformar esse período em uma temporada de conforto e saúde.