O Brasil apresentou um avanço significativo no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em 2025, subindo para a 84ª posição entre 193 países avaliados.
Este progresso é um reflexo das melhorias em diversas áreas, principalmente na renda nacional bruta per capita e nos indicadores de saúde.
Com uma pontuação de 0,786, o Brasil se posiciona dentro da categoria de desenvolvimento humano “alto”, que abrange pontuações entre 0,700 e 0,799.
Fatores que contribuíram para a melhoria do IDH do Brasil
O aumento do IDH do Brasil em 2025 pode ser atribuído a várias melhorias, especialmente no aumento da renda nacional bruta per capita. Este crescimento econômico tem sido um motor fundamental para o desenvolvimento humano, permitindo melhores condições de vida para a população.
Além disso, a recuperação dos indicadores de saúde, com a expectativa de vida voltando a crescer após os impactos da pandemia de Covid-19, também desempenhou um papel importante.
No entanto, o setor educacional ainda apresenta desafios. O tempo médio de estudo da população brasileira continua abaixo da média dos países com IDH alto, o que impede o país de alcançar posições mais elevadas no ranking global.
Como o Brasil se compara com outros países da América Latina?
Na América Latina, o Brasil ocupa uma posição intermediária no ranking de IDH. Países como Chile, Argentina e Uruguai estão à frente, com IDHs de 0,855, 0,849 e 0,809, respectivamente.
No entanto, o Brasil supera nações como Paraguai, Bolívia e Venezuela, que possuem IDHs de 0,728, 0,693 e 0,691, respectivamente. Esta posição intermediária reflete tanto os avanços quanto os desafios que o Brasil enfrenta em seu caminho para um desenvolvimento humano mais elevado.
Desafios futuros para o Brasil
Apesar dos avanços, o Brasil ainda enfrenta desafios para melhorar seu IDH. A educação continua a ser uma área crítica que necessita de atenção e investimento.
Melhorar o acesso e a qualidade da educação é essencial para aumentar o tempo médio de estudo e, consequentemente, o desenvolvimento humano. Além disso, abordar as desigualdades regionais é fundamental para garantir que o progresso seja distribuído de forma equitativa em todo o país.
Políticas públicas eficazes que promovam o desenvolvimento econômico e social nas regiões menos favorecidas são essenciais para reduzir as disparidades e melhorar o IDH de forma abrangente.