O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem enfrentado desafios significativos em relação ao tempo de concessão de benefícios. Recentemente, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, prometeu reduzir a fila de espera para 30 dias, previsão que, segundo o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, deverá se concretizar neste ano de 2025.
Stefanutto destacou que diversos fatores inesperados contribuíram para o aumento da fila em 2024, como a greve dos servidores da seguridade social. Mesmo que o auxílio-doença, principal benefício de curto prazo, não tenha sido diretamente impactado devido ao Atestmed, outros aspectos levaram a um acúmulo significativo de requerimentos.
Aumento de requerimentos no INSS
A greve prolongada dos servidores e o aumento exponencial de pedidos criaram uma “tempestade perfeita”, como afirmou Stefanutto. Em alguns meses de 2024, o número de requerimentos alcançou 1.400.000, um aumento em comparação à média anterior de 1.100.000 a 1.200.000 pedidos. Essa situação exigiu a adoção de medidas adicionais para evitar um acúmulo ainda maior de casos.
A média do tempo de concessão dos benefícios, que estava em 34 dias em julho de 2024, aumentou para 38 dias em outubro do mesmo ano e chegou a 39 dias em novembro de 2024. Embora tenha havido esforços significativos para reduzir esse tempo, os desafios enfrentados impediram que a meta de 30 dias fosse atingida ainda em 2024.
Estratégias do governo para reduzir a fila do INSS?
Para enfrentar o problema das filas, o governo lançou o Programa de Enfrentamento à Fila da Previdência Social (PEFPS) em novembro de 2023.
A legislação sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva introduziu mudanças como a aceitação de atestados médicos e odontológicos, eliminando a necessidade de perícias oficiais para diversos casos. Além disso, houve uma reestruturação nos cargos e atribuições dentro do sistema para agilizar o atendimento.
Para mais detalhes e informações, os beneficiários podem consultar o site ou aplicativo Meu INSS ou entrar em contato direto através do número 135. Vale lembrar que beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada), tanto aposentados quanto deficientes de baixa renda, não têm direito ao 13º salário.