O desfecho da pandemia da Covid-19 afeta o cotidiano de toda a sociedade e também a economia mundial. Dentre tantas mudanças, uma em específico tem chamado a atenção: a possível antecipação do 13º salário para os beneficiários do INSS. Esta medida já foi utilizada no passado, gerando um impacto econômico significativo.
Historicamente, o 13º salário dos beneficiários do INSS é distribuído em duas parcelas. A primeira costuma ser disponibilizada no fim de novembro, e a segunda até 20 de dezembro. Porém, no ano de 2023, durante o governo do presidente Lula, esse valor foi antecipado para maio e junho. A razão para tal medida foi aliviar a economia brasileira que ainda sofria com os efeitos da pandemia da Covid-19. O resultado da antecipação foi consideravelmente benéfico.
Segundo dados oficiais, cerca de R$ 62,6 bilhões foram injetados na economia brasileira, beneficiando diretamente mais de 32,5 milhões de pessoas.
Realidade para o ano de 2024
No contexto do ano de 2024, muitos beneficiários do INSS alimentam a expectativa da antecipação do 13º salário. Entretanto, as autoridades confirmam que o pagamento continuará seguindo o cronograma original, sendo distribuído no segundo semestre do ano. Aqueles que recebem um salário mínimo terão direito a um 13º no valor de R$ 1.412. Já os beneficiários que recebem valores acima do mínimo terão um aumento de 3,71%, com o teto dos benefícios da Previdência Social ficando em R$ 7.786,01.
O que esperar?
Apesar da confirmação do INSS sobre a não antecipação do 13º salário, é importante pontuar que esta é uma decisão que pode ser reavaliada mediante possíveis mudanças no cenário econômico e na própria evolução da pandemia. Dessa forma, ainda há beneficiários esperançosos de que o governo volte a adotar a estratégia de antecipação do 13º, visando proporcionar um alívio financeiro em um momento de incertezas.