O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou na última semana uma versão inovadora do mapa-múndi, que coloca o Brasil no centro e inverte a orientação tradicional.
Esta mudança não apenas altera a visualização geográfica, mas também busca destacar a crescente influência do Brasil em fóruns internacionais, como o BRICS e o Mercosul.
O lançamento do mapa ocorre em um momento estratégico, com a realização da COP30 em Belém, Pará, em novembro. A decisão de lançar o mapa foi anunciada pelo presidente do IBGE, Marcio Pochmann, em suas redes sociais.
Qual é o significado do mapa invertido?
A ideia de um mapa invertido não é nova, mas sua implementação pelo IBGE tem um significado particular. Ao colocar o Brasil no centro, o mapa sugere uma nova forma de ver o mundo, onde o país se posiciona como um líder emergente.
Este tipo de representação cartográfica pode influenciar a percepção geopolítica e cultural, promovendo uma visão mais equitativa entre os hemisférios Norte e Sul.
Além disso, o mapa invertido pode servir como uma ferramenta educacional poderosa, desafiando as noções preconcebidas de orientação geográfica e estimulando discussões sobre a relatividade das representações cartográficas.
Como o novo mapa-múndi pode impactar o futuro?
A introdução deste mapa-múndi pelo IBGE pode ter várias implicações. Em primeiro lugar, ele pode redefinir a forma como os brasileiros e o mundo veem o Brasil, promovendo uma imagem de protagonismo global.
Em segundo lugar, ao desafiar as convenções cartográficas tradicionais, o mapa pode estimular debates sobre a representação geográfica e a importância de perspectivas alternativas.