A auxiliar de produção Ivanicleide Silva, moradora de Ribeirão Preto, São Paulo, se deparou com uma situação inesperada enquanto preparava uma refeição para sua família. Ao abrir uma embalagem de molho de tomate da marca Fugini, ela afirma ter encontrado um corpo estranho que, à primeira vista, parecia um rato.
A embalagem foi comprada em um hipermercado da região cerca de uma semana antes e estava armazenada de maneira adequada. Segundo Ivanicleide, a embalagem encontrava-se selada quando ela decidiu usá-la em uma receita de macarrão.
No entanto, ao despejar o molho na panela, ela percebeu algo inusitado que a levou a fotografar e descartar o produto imediatamente. Preocupada, ela ligou para a Fugini relatando o incidente e solicitando uma resolução.
Como a empresa reagiu à denúncia
A resposta da Fugini foi relativamente rápida. A empresa enviou um representante até a casa de Ivanicleide no último dia 5 de dezembro para coletar amostras do material para exames mais detalhados. O objetivo era verificar a natureza do corpo estranho encontrado no molho.
A análise inicial alegou que se tratava de bolor, um tipo de fungo, e não de material de origem animal, como suspeitado inicialmente.
Laudo da Fugini
A Fugini disponibilizou um laudo técnico que indicava a presença de fungos no produto, utilizando um método de análise microscópica típico para detecção de bactérias. O documento, porém, não especificava o que poderia ter causado a proliferação de fungos, mas fornecia recomendações sobre como conservar alimentos corretamente, sugerindo um possível manejo inadequado como causador do problema.
Apesar de não admitir a presença de um rato, a Fugini se comprometeu a compensar a cliente com um reembolso de R$ 10, além de uma cesta de produtos da marca.
A empresa reitera que seus métodos de controle de qualidade são rigorosos, assegurando que os seus produtos são saudáveis e livres de conservantes.