Após 95 anos de existência, o clássico chocolate ao leite Garoto mudará de nome e se chamará Guri. A alteração, no entanto, não será definitiva e acontecerá apenas em uma parte do Brasil. Segundo a Nestlé, fabricante do doce, trata-se de uma edição limitada para comemorar a Semana Farroupilha, um dos eventos mais importantes do Rio Grande do Sul (RS). Sendo assim, o produto será vendido a partir de julho exclusivamente no Estado gaúcho.
Como você já deve imaginar, o novo nome celebra as tradições da região utilizando uma variação linguística. As palavras “garoto” e “guri” são sinônimos que se referem a meninos, mas são usadas em contextos regionais diferentes em terras brasileiras. No primeiro caso, é utilizado em várias partes do Brasil, enquanto no segundo é uma expressão típica do RS.
Questão social
Além de homenagear o Rio Grande do Sul, o Chocolate Guri desempenhará uma função social. Por conta do desastre natural que atingiu o Estado, a marca também reverterá parte das vendas para a ONG Habitat para a Humanidade, que trabalhará na reconstrução de casas que precisam de reparos emergenciais.
“A edição especial foi criada para celebrar a cultura e as tradições gaúchas, refletindo todo o carinho e o respeito que temos pelo povo local. Sentimos uma grande satisfação em saber que este produto, além de homenagear a cultura local, permitirá que a marca retribua o carinho recebido, ajudando quem mais precisa de apoio nesse momento“, disse Mariana Marcussi, Diretora de Marketing de Chocolates da Nestlé.
Plantação de árvores em locais degradados
Em outra frente, a Nestlé anunciou um novo projeto de reflorestamento e manutenção de 6 milhões de árvores. O projeto, que contribuirá com a restauração de 4 mil hectares em áreas de Cerrado e Mata Atlântica no Estado de Minas Gerais, é o maior da empresa em solo nacional até o momento.
Segundo a companhia, a iniciativa terá duração de 30 anos, e faz parte do Programa Global de Reflorestamento da Nestlé, prometendo o plantio e cultivação de 200 milhões de árvores nativas até 2030, em diversos biomas associados à produção de ingredientes que a empresa consome em todo o mundo. O projeto da marca visa contribuir com a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas e se tornar Net Zero em 2050.
Com financiamento integral da Nestlé, o programa será administrado pela NatureCo, companhia australiana de soluções baseadas na natureza, que trabalha em parceria com uma rede global de ONGs ambientais. Em terras brasileiras, a parceria é com o Instituto Espinhaço, ONG ambiental, localizada em Minas Gerais, com foco em reflorestamento para recuperação de bacias hidrográficas.
Barbara Sapunar, diretora executiva de business transformation da Nestlé Brasil, disse que as áreas de reflorestamento estão bem próximas das cadeias produtivas da empresa, além de serem fundamentais para o nosso país. A expectativa é que o cultivo de árvores em locais onde a companhia adquire seus principais ingredientes contribua com a fertilidade do solo e um ecossistema mais saudável.