O Bolsa Família foi restabelecido este ano com a volta de Luiz Inácio Lula da Silva ao poder, o programa foi criado em 2004 e atualmente atende a mais de 21 milhões de famílias carentes. Apesar de sua popularidade, ainda existem mitos sobre o benefício que precisam de esclarecimento.
Um dos mais comuns diz respeito a quantidade de filhos por família. Algumas pessoas acreditam que o programa estimula famílias carentes a terem mais filhos para conseguir mais dinheiro do governo.
No entanto, isso não se sustenta já que a quantidade de filhos por família brasileira tem caído nos últimos anos. Considerando o período em que o programa atende famílias carentes é possível compreender que ele não provoca o aumento da natalidade no país.
A partir de março, inclusive, o governo deve começar a pagar a parcela de R$ 150 para famílias beneficiárias que possuem crianças de até 6 anos em sua composição. No entanto, até essa medida tem limites.
Famílias com duas ou mais crianças vão receber R$ 300 a mais na parcela mensal do Bolsa Família, assim o valor máximo mensal para estas famílias será de R$ 900, a junção dos R$ 600 mínimos mais os R$ 300 extras.
É importante lembrar que a medida visa ajudar famílias com crianças de até 6 anos e não estimular que famílias em situação de vulnerabilidade social tenham mais filhos em condições precárias de sobrevivência. A parcela de R$ 150 não garante, obviamente, tudo o que uma criança precisa.
O Bolsa Família é prejudicial para as finanças do Brasil?
Este é outro mito, o programa social tem por objetivo ajudar pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza, dessa forma, o Bolsa Família ajuda quem mais precisa a ter poder de compra.
O valor retorna para a economia já que todo o dinheiro repassado pelo programa tem um prazo de 120 dias para ser sacado ou movimentado.
Assim, a economia não é impactada negativamente, pois as ações fazem parte de um auxílio social para que as pessoas que mais precisam do dinheiro possam comprar, principalmente, alimentos.