O Governo Federal divulgou novas diretrizes para o Bolsa Família em 2025, impactando milhões de brasileiros. As alterações, já em vigor, redefinem critérios para manter o benefício, exigindo maior rigor em saúde e educação. O objetivo é integrar o programa a políticas sociais mais amplas, mesmo com cortes orçamentários. Entenda as mudanças e seus efeitos práticos.
Critérios Renovados: Saúde e Educação
Desde junho de 2025, crianças de até 7 anos e adolescentes entre 4 e 18 anos devem atender a frequências escolares específicas para garantir o benefício. Na saúde, mulheres entre 14 e 44 anos, especialmente gestantes, agora necessitam de acompanhamento regular. O descumprimento pode levar à suspensão ou cancelamento dos pagamentos, mas há recursos administrativos para os casos de atraso.
O Papel do CRAS
Com as novas regras, os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) ganham protagonismo no apoio às famílias que falhem em cumprir os novos critérios. Quando isso ocorre, é ativado um acompanhamento socioassistencial para identificar e solucionar problemas, evitando a perda do benefício por causas além do controle das famílias, como a ausência de serviços essenciais.
Orçamento e Redução de Beneficiários
O orçamento do programa foi reduzido em R$ 7,7 bilhões para 2025, gerando preocupações quanto ao número de famílias atendidas. O governo busca equilibrar os cortes com o aumento da eficiência no uso dos recursos, ainda que o número de beneficiários tenha começado a cair.
Encerramento da Matéria
As alterações no Bolsa Família elevam o rigor em saúde e educação, essenciais na estrutura social brasileira. Com o orçamento diminuído, o programa começa a ser executado sob regras mais rígidas a partir de julho. Espera-se continuar atendendo cerca de 20,4 milhões de famílias, embora o número venha a diminuir. As novas medidas, voltadas à ampliação da responsabilidade social, serão observadas de perto nos próximos meses, destacando a importância de um controle mais eficiente e justo dos recursos disponíveis.