Os vereadores de Belo Horizonte aprovaram, na última terça-feira (17), um projeto de lei que institui o “ensino anti-fake news” nas escolas municipais.
Proposto por Pedro Rousseff do PT, o projeto visa promover a alfabetização midiática, capacitando estudantes a identificar e combater desinformações.
A iniciativa conta com o apoio de diversos vereadores do PL, destacando a cooperação entre partidos comumente opositores.
Como o ensino anti-fake news será implementado?
O ensino anti-fake news será implementado durante o contraturno escolar, oferecendo aulas que desenvolvem a capacidade crítica dos estudantes para identificar informações falsas, especialmente nas mídias sociais.
O objetivo é equipar os jovens com habilidades de verificação de fatos e promover debates qualificados sobre temas relevantes. Importante notar que a participação nesta educação será opcional para os estudantes e suas famílias, promovendo assim um envolvimento voluntário e engajado.
Impacto educacional previsto
Dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) indicam que muitos jovens brasileiros enfrentam dificuldades para diferenciar fatos de opiniões. Este projeto busca atender a essa necessidade urgente.
A expectativa é fortalecer a capacidade crítica dos estudantes e consolidar Belo Horizonte como referência nacional em educação midiática. Essa abordagem pode resultar em cidadãos mais bem informados e menos suscetíveis à desinformação.
O projeto agora segue para tramitação final nas comissões da Câmara Municipal antes de ser submetido à votação no plenário. A aprovação desse projeto pode estabelecer um novo modelo a ser adotado por outras cidades enfrentando desafios semelhantes de desinformação.