No último domingo, 11 de agosto, um ciclone extratropical formou-se nas costas do Sul e Sudeste do Brasil, trazendo consigo uma agitação marítima intensa. A Marinha do Brasil emitiu um alerta de ressaca, chamando a atenção de autoridades e da população para os riscos iminentes nas áreas costeiras.
Diante dessa situação, os ventos associados ao ciclone intensificaram-se notavelmente, principalmente no litoral do Rio Grande do Sul até o sul de São Paulo, com velocidades que variam entre 51 a 70 km/h. Já no litoral entre São Paulo e Espírito Santo, os ventos têm velocidades de 40 a 50 km/h, afetando diversas atividades como navegação, turismo e pesca.
Ressacas no Sul e Sudeste do Brasil
A Marinha do Brasil alertou sobre a gravidade das ressacas nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Entre as cidades de Chuí, no Rio Grande do Sul, e Laguna, em Santa Catarina, a previsão é de ondas que variam de 2,5 a 4,0 metros de altura.
Para o trecho compreendido entre Laguna, em Santa Catarina, e Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro, as ondas também podem alcançar até 4,0 metros. Esses avisos estão válidos até quinta-feira, 15 de agosto de 2024, assim como para a área entre Arraial do Cabo e São Mateus, no Espírito Santo.
Medidas para tomar durante a ressaca
Durante a ocorrência de ressacas, a segurança deve ser priorizada. Algumas recomendações são essenciais para evitar incidentes:
- Evitar a natação: As águas são altamente instáveis e podem ser perigosas.
- Evitar esportes aquáticos: A prática de esportes aquáticos em condições adversas aumenta o risco de acidentes.
- Manter-se informado: Acompanhar os boletins meteorológicos e avisos da Marinha é fundamental.
- Distanciar-se da orla: Evitar áreas próximas à arrebentação, onde as ondas são mais intensas.
- Cuidado com embarcações: Pequenas embarcações devem evitar sair ao mar.
Os ciclones extratropicais e as ressacas nas áreas costeiras podem ter um impacto significativo. Além dos riscos de afogamento e danos materiais, essas condições adversas também afetam o comércio local. O setor da pesca e do turismo, por exemplo, são diretamente impactados, prejudicando a economia de muitas comunidades.