Aposentadoria Especial: o que precisa saber sobre a reforma da Previdência

Reforma da Previdência trouxe alterações que poucas pessoas sabem. Lista foi divulgada.

A aposentadoria especial é destinada a trabalhadores que executam suas atividades em condições que podem ser perigosas à saúde. Este benefício reduz o tempo necessário de contribuição, reconhecendo o impacto das condições laborais adversas. Profissionais em contato com elementos insalubres, como químicos ou radiações, são frequentemente elegíveis.

Categorias como enfermeiros, eletricistas e operários da construção civil estão entre aqueles que podem se beneficiar, uma vez que suas ocupações geralmente envolvem exposição a diretrizes de risco estabelecidas por normas de segurança no trabalho.

Alterações trazidas pela Reforma da Previdência

A Reforma da Previdência de 2019 implementou mudanças significativas nas regras para a aposentadoria especial. Anteriormente, o tempo de contribuição era o único requisito, variando entre 15 a 25 anos conforme o grau de risco.

Atualmente, foi instituída uma idade mínima, além da necessidade de agregar pontos, que são calculados ao combinar idade e tempo de serviço especial.

Este novo sistema de pontuação varia de acordo com o nível de risco da função desempenhada, estabelecendo diferentes requisitos para a concessão do benefício.

Quem tem direito à aposentadoria especial?

Para receber a aposentadoria especial, é imperativo comprovar a exposição a condições insalubres. Apenas pertencer a uma profissão de risco não é suficiente. As categorias geralmente elegíveis incluem:

  • Trabalhadores de saúde: expostos a agentes biológicos.
  • Profissionais da construção civil: que enfrentam perigos físicos e químicos.
  • Eletricistas: que operam com alta tensão.
  • Motoristas: que trabalham sob condições extenuantes.

A comprovação se dá por meio de documentos como o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), que detalha a exposição a fatores de risco.

Novo cálculo do benefício

Após a reforma, a forma de calcular o benefício foi alterada. Antes, a média dos 80% maiores salários era considerada, agora todos os salários entram no cálculo. Isso tende a reduzir o valor final da média salarial utilizada para o benefício.

O benefício começa em 60% dessa média, com incrementos para cada ano que ultrapassa os 20 anos de contribuição para homens e 15 anos para mulheres. Essa alteração frequentemente resulta em valores de aposentadoria mais baixos.

Para mais detalhes e informações, os beneficiários podem consultar o site ou aplicativo Meu INSS ou entrar em contato direto através do número 135.

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