O Banco Central (BC) anunciou na última terça-feira (27) novidades significativas no sistema de segurança do Pix nos celulares. Essas mudanças entrarão em vigor a partir de 1º de novembro e têm como principal objetivo dificultar fraudes e golpes no sistema de pagamentos instantâneos.
Com as novas regras, o BC irá limitar a R$ 200 o valor de transação via Pix para aparelhos de celular e computadores que não estão cadastrados na instituição. Em caso de troca de celular, o BC também implementará um limite diário de R$ 1 mil, com o intuito de evitar operações suspeitas.
Limites nas transações de Pix
As mudanças no Pix não param por aí. O Banco Central está introduzindo novas barreiras para proteger os clientes de possíveis fraudes. Uma das principais medidas é a limitação das transações no valor de R$ 200 para dispositivos que não estejam cadastrados na instituição financeira do cliente. Essa medida visa dificultar que golpistas realizem pagamentos via Pix usando aparelhos diferentes dos já utilizados pelos clientes.
De acordo com o Banco Central, essas novas regras terão um impacto direto na segurança dos usuários, criando uma barreira adicional contra fraudes. Mesmo que fraudadores consigam acessar dados bancários, a nova política tornará mais complicadas as transações ilícitas.
A mudança também inclui a introdução de um limite diário de R$ 1 mil em casos de troca de celular, destinado a minimizar os riscos em situações onde um novo aparelho é utilizado para fazer transações. A ideia é que, ao menos nos primeiros dias de uso, o novo aparelho tenha uma restrição maior, oferecendo tempo para potenciais fraudes serem identificadas e evitadas.
Outras medidas de segurança que serão implementadas:
- Adotar uma solução de gerenciamento de risco de fraude que utilize informações de segurança armazenadas no Banco Central, com capacidade para identificar transações Pix atípicas.
- Disponibilizar um canal eletrônico aos clientes, contendo informações sobre os cuidados necessários para evitar fraudes.
- Verificar, ao menos uma vez a cada seis meses, se os clientes possuem marcações de fraude na base de dados do Banco Central.
Essas medidas adicionais complementam os esforços do Banco Central para tornar o uso do Pix mais seguro e confiável.
Como se proteger de fraudes no Pix
Apesar das novas regras implantadas pelo Banco Central, a proteção contra fraudes também depende muito dos próprios usuários. Aqui estão algumas dicas importantes:
- Atualize sempre seus dispositivos e aplicativos bancários para a versão mais recente.
- Não compartilhe senhas ou informações pessoais por mensagens de texto ou redes sociais.
- Utilize sempre autenticação em duas etapas para aumentar a segurança de suas contas.
- Fique atento a mensagens suspeitas que solicitem dados pessoais ou financeiros.
Essas boas práticas, quando combinadas com as novas regras do Banco Central, podem ajudar a reduzir significantemente o risco de fraudes.