Recentemente, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) realizou uma operação significativa para identificar e apreender produtos irregulares no comércio eletrônico. Entre os dias 26 e 29 de novembro, a ação aconteceu em importantes centros de distribuição, como Betim, em Minas Gerais, e Cajamar, em São Paulo, visando garantir que artigos cumpram os padrões de legalidade e segurança exigidos no Brasil.
Com apoio da Divisão de Repreensão ao Contrabando e Descaminho (DIREP) da Receita Federal, a operação apreendeu um número expressivo de mercadorias avaliadas em mais de R$ 3 milhões. O foco estava em produtos relacionados a telecomunicações que são frequentemente comercializados por meio de plataformas como Mercado Livre e Amazon.
Papel da inteligência artificial na operação
A Anatel utilizou a inteligência artificial como aliada para otimizar a operação. O destaque foi o uso do Regulatron, uma ferramenta inovadora desenvolvida para monitorar e identificar produtos irregulares em marketplaces de e-commerce.
Esta tecnologia permite que a agência colete informações de forma automática e precisa, direcionando com agilidade as fiscalizações realizadas nos armazéns e centros de distribuição.
O Regulatron é uma criação do Escritório de Inovação da Superintendência de Fiscalização da Anatel, e sua eficiência depende de atualizações frequentes, uma vez que os anúncios online estão em constante mudança. Essa abordagem inteligente facilita a coleta de evidências de irregularidades, otimizando o processo de identificação de produtos que não seguem as regulamentações brasileiras.
Produtos alvos da operação
A operação enfocou uma série de produtos eletrônicos, muitos dos quais são populares entre os consumidores, mas que podem representar riscos quando não homologados.
Entre os equipamentos apreendidos, estavam smartphones, carregadores, drones, power banks, fones de ouvido, smartwatches, TV box e notebooks. Esses itens são frequentemente importados, o que torna fundamental a verificação de sua conformidade com as normativas de homologação exigidas no país.
Somente dispositivos homologados pela Anatel e que atendem os padrões de qualidade especificados podem ser comercializados em território nacional.