Submarino fará expedição ao Titanic vai acontecer novamente em 2024

Mesmo com a tragédia que chocou o mundo, as expedições devem continuar sendo feitas por aventureiros

Pode até parecer loucura, mas haverá uma nova expedição aos destroços do Titanic após o desastre do submarino Titan, da OceanGate. No dia 13 de julho, a “Expedição 2024” da companhia RMS Titanic zarpou dos Estados Unidos a bordo de um navio de 106 m do porto de Galliano, cidade que fica no estado de Luisiana.

Esta será a 9ª empreitada da organização — a primeira desde a implosão do submersível Titan. A ideia é fazer o levantamento de imagens mais detalhado do naufrágio e verificar como o ambiente marinho está afetando o que sobrou da embarcação que afundou em 1912.

Expedição não será feita em um submarino

Indo na contramão das aventuras passadas, o passeio promovido pela RMS Titanic não utilizará um submergível parecido com o da OceanGate. Na realidade, dois veículos subaquáticos operados remotamente serão usados para visitar o que restou do Titanic.

Um deles chama-se Ultra Heavy Duty X-Treme, da Schilling Robotic. O veículo em questão é capaz de mergulhar a 4 mil metros de profundidade e pode levar até 450 kg de caga útil. Ele é impulsionado por um motor elétrico de 250 cavalos e possui sistema de vídeo de alta resolução que envia imagens em tempo real.

Já o segundo ROV usará um sistema de laser para mapear com precisão o local do naufrágio do Titanic. A companhia responsável pela expedição ressaltou que nenhum artefato será coletado durante a visita programada.

Autoridades dos Estados Unidos divulgam última mensagem enviada pelos tripulantes do Titan

Está tudo bem aqui“. Essa foi a última frase enviada pelos presentes no submarino Titan, que implodiu durante uma expedição no fundo do mar para visitar os destroços do Titanic, no ano passado, conforme revelado na última segunda-feira (16) pela Guarda Costeira dos EUA.

Sendo a principal responsável pela investigação do acidente, que até hoje não teve uma conclusão, as autoridades abriram na segunda-feira (16) uma semana de audiências públicas para revelar detalhes do que se sabe sobre o caso. Durante a última sessão, a Guarda Costeira informou que o Titan nunca foi revisado por técnicos de fora da OceanGate, criadora do submarino.

Além disso, afirmaram que, antes de submergir na expedição que terminou em sua implosão, o Titan foi “exposto a condições climáticas e outros elementos” por meses, durante seu armazenamento, o que pode ter deteriorado seu casco.

As últimas palavras divulgadas na audiência foram enviadas pelo comandante do submarino por meio de um sistema de comunicação entre o Titan e o centro de comando, em um navio em alto-mar. Pouco tempo depois do envio, as comunicações com o submergível foram perdidas, de acordo com a Guarda Costeira dos EUA.

Posteriormente, as equipes de buscas encontraram destroços do Titan a 3.600 metros abaixo da superfície e afirmaram que o veículo subaquático havia implodido. A bordo, estavam cinco pessoas, entre o presidente da OceanGate, bilionários e um pesquisador.

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