A parcela do Bolsa Família está garantida com o valor mínimo de R$ 600 até o último mês do ano, contudo, outros benefícios podem ser incluídos somando um valor maior para determinados grupos de beneficiários.
Famílias que possuem crianças de até 6 anos devem começar a receber em março um reforço na parcela mensal. É importante destacar que o valor de R$ 150 será pago por cada criança de até 6 anos que integra a família beneficiária.
Outro fator que pode aumentar a parcela do Bolsa Família é o Auxílio Gás, que deve ser repassado em fevereiro, em razão do benefício ser bimestral, isto é, pago a cada dois meses para quem foi aprovado através do CadÚnico.
Quem tem direito ao Bolsa Família em 2023?
O público-alvo do programa, apesar da mudança de nome (no retorno do Bolsa Família) e governo este ano, continua o mesmo. Assim, permanecem possuindo direito ao benefício as famílias:
- Em situação de extrema pobreza: sendo aquelas que possuem renda mensal por pessoa de até R$105;
- Em situação de pobreza: com renda mensal por pessoa entre R$105,01 e R$210.
- E com registro devidamente atualizado no Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico).
Além dos requisitos básicos, outras ações devem ser implementadas pelo novo governo para garantir a qualidade do acompanhamento médico e escolar dos beneficiários.
Assim, será preciso manter crianças e adolescentes matriculados na escola, apresentando frequência acima de 80%. Também será cobrada que a caderneta de vacinação em dia, inclusive contra a covid-19.
Com a revisão cadastral que será realizada, cerca de 10 milhões de beneficiários poderão ser atingidos negativamente. A revisão tem por objetivo analisar quais famílias devem permanecer recebendo o valor mensal da parcela e quais não possuem direito ao benefício, e serão cortadas.
O pente-fino pode atingir 10 milhões de pessoas cadastradas que apresentam indícios de irregularidade, a informação foi divulgada pelo ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, na quarta-feira dia 11/01.