Em 2025, o FGTS viveu o que pode ser considerado a maior recuperação de recursos devolvidos aos trabalhadores de sua história: aproximadamente R$ 14 bilhões foram restituídos ou liberados de modo especial, gerando alívio para milhões de contas e sinalizando uma virada no uso desse patrimônio.
Essa devolução ocorre em meio a mudanças regulatórias, revisão das modalidades de saque e maior pressão para liberar contas inativas ou bloqueadas. O montante significativo impacta diretamente o trabalhador que vê seu saldo render, normalizar ou voltar a ter liquidez após tempo de espera ou impedimentos. Mais do que valor numérico, trata-se de recuperar confiança no mecanismo que associa o FGTS a proteção e não a endividamento.
Para o governo e para o sistema financeiro, a devolução é também sinal de ajuste de gestão: liberar recursos é necessário, mas fazê-lo sem comprometer a sustentabilidade do fundo é o desafio. Afinal, o FGTS tem duplo papel — poupança para o trabalhador e instrumento de investimento em habitação e saneamento. A devolução massiva indica avanço no equilíbrio entre esses papéis.
Pra quem está no lado do trabalhador, a mensagem é clara: consultar regularmente o extrato, verificar se há valores bloqueados ou liberáveis e manter adesão às modalidades corretas faz diferença. O impacto de R$ 14 bilhões devolvidos simboliza que o sistema está liberando acesso — mas o trabalhador precisa agir para aproveitar. A satisfação está em recuperar dinheiro que lhe pertence e usar esse capital com planejamento: seja imóvel, educação ou reserva de emergência.


