A Samsung Electronics, gigante global no mercado de smartphones, televisores e chips de memória, anunciou um corte significativo em sua força de trabalho fora da Coreia do Sul. A medida pretende aumentar a eficiência e a competitividade, e foi comunicada por fontes próximas à empresa.
O plano, que deve ser concluído até o final de 2024, visa reduzir a equipe de vendas e marketing em aproximadamente 15%, enquanto a área administrativa deve sofrer um corte de até 30%. Essas mudanças impactarão diversas regiões, incluindo as Américas, Europa, Ásia e África.
Impacto global dos cortes de pessoal na Samsung
Com um total de 267.800 funcionários no final de 2023, a Samsung conta com mais da metade de sua força de trabalho, cerca de 147.000 pessoas, localizada fora da Coreia do Sul. A redução planejada afetará principalmente os setores de vendas, marketing e administração, sem impacto na equipe de produção.
Segundo as fontes, a meta de cortes já foi comunicada às subsidiárias globais e a implementação está em andamento. Na Índia, por exemplo, vêm sendo oferecidos pacotes de indenização a funcionários de nível médio, e estima-se que até 1.000 pessoas possam ser demitidas.
Na Índia, a Samsung, que possui cerca de 25.000 empregados, começou a oferecer pacotes de indenização para funcionários de nível médio, os cortes podem chegar a 1.000 pessoas. Na China, cerca de 30% da equipe de vendas foram notificados sobre as demissões que ocorrerão em breve.
- Américas: Redução nas equipes de vendas e marketing.
- Europa: Foco na diminuição do pessoal administrativo.
- Ásia: Impacto substancial na Índia e na China.
- África: Ajustes conforme necessário, mas ainda não detalhados.
Motivos por trás dos cortes na Samsung
Os cortes ocorrem em um contexto de pressão crescente nas principais divisões de negócio da Samsung. O segmento de chips enfrenta dificuldades para competir com rivais como SK Hynix, especialmente no fornecimento de microprocessadores de alta qualidade usados em inteligência artificial.
No mercado de smartphones premium, a competição com Apple e Huawei é intensa, e a Samsung continua a perder terreno para a TSMC na fabricação de chips sob contrato. Além disso, uma crise salarial na Índia está prejudicando a produção e impactando a receita anual da empresa.