NASA revela futura colisão de galáxias que formará uma nova

O estudo, que ainda passa por revisão, despertou o interesse da comunidade científica

Daqui a cerca de 4 bilhões de anos, segundo um recente estudo feito pela NASA, a Via Láctea e a galáxia de Andrômeda irão colidir. Por consequência, o evento cósmico resultará na formação de uma nova galáxia elíptica, proveniente da fusão das estrelas.

Apesar da magnitude do impacto, há expectativa de que o Sistema Solar, incluindo a Terra, sobreviva a essa grande mudança, embora possa se encontrar em novas coordenadas no universo. Cabe destacar que os pesquisadores da agência espacial dos Estados Unidos que publicaram o estudo na plataforma arXiv ainda estão revisando essa possibilidade.

Como a possível colisão foi descoberta?

O estudo analisou dados obtidos pelos telescópios espaciais Gaia e Hubble, além de novas estimativas sobre as massas das galáxias do Grupo Local, que inclui Andrômeda e a Via Láctea. Os cientistas estão tentando entender a evolução desse grupo galáctico nos próximos 10 bilhões de anos e as incertezas ligadas a esse processo.

Rota de colisão

A pesquisa destaca ainda que a previsão de colisões galácticas futuras depende da compreensão das coordenadas, velocidades e massas das galáxias envolvidas. O atrito dinâmico, que converte a energia cinética em energia interna, desempenha um papel fundamental nas fusões.

Apesar das expectativas, as incertezas sobre a posição e movimento de Andrômeda e da galáxia Messier 33 (M33) indicam que há uma chance considerável de que a colisão com a Via Láctea não se concretize nos próximos 10 bilhões de anos. Como informado pelos pesquisadores da NASA, estima-se uma possibilidade de aproximadamente 50% de que não ocorra a fusão.

Surgimento de uma nova galáxia elíptica

Quando a Via Láctea e Andrômeda se fundirem, há de surgir uma nova galáxia elíptica. Ela é caracterizada por uma forma mais arredondada e menos estrutura em espiral. Abaixo, veja o que isso significa para o Sistema Solar e o nosso planeta:

  • 1. Sistema Solar: mesmo com a colisão, o Sistema Solar pode sobreviver, embora com novas coordenadas no universo;
  • 2. Novas estrelas: a fusão resultará na formação de muitas novas estrelas a partir do material das galáxias colididas;
  • 3. Geração de calor: a colisão gerará uma quantidade significativa de calor, alterando as condições locais nas galáxias envolvidas.

Importância dos telescópios Gaia e Hubble

Os aparatos espaciais foram de suma importância para a obtenção de dados sobre as coordenadas, velocidades e massas das galáxias do Grupo Local. Os dados coletados foram fundamentais para os cálculos de possível colisão e evolução futuras das galáxias.

  • 1. Gaia: especializado em medir a posição, distância e movimento das estrelas com alta precisão;
  • 2. Hubble: fornece imagens de alta resolução do espaço, permitindo o estudo detalhado das galáxias e suas movimentações.

Os pesquisadores da NASA destacam a importância de mais observações para que seja possível traçar com maior precisão o futuro de Andrômeda e sua interação com a Via Láctea. Todavia, apesar de muitos detalhes ainda precisarem ser esclarecidos, a fusão entre as galáxias é um evento que desperta curiosidade e fascinação.

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