No Brasil, a saúde está passando por uma transformação significativa com o uso da inteligência artificial (IA). Desde a gestão em hospitais até o cuidado individual, essa tecnologia está redefinindo o setor. A mudança acontece em três ondas distintas, cada uma destacando avanços importantes. Este artigo explica quando e como essas transformações estão acontecendo, por iniciativa de diversas entidades de saúde e em resposta à necessidade de modernização e eficiência no setor.
Primeira Onda: Digitalização Impulsiona a Mudança
A primeira onda ocorreu com a digitalização de prontuários médicos, essencial para a modernização. Essa transição do papel para o digital proporcionou um armazenamento mais seguro e acessível das informações dos pacientes, além de facilitar a telemedicina no Brasil. O programa “Meu SUS Digital” exemplifica esse progresso, integrando pacientes e profissionais de saúde.
Segunda Onda: Transformação Através dos Dados
Atualmente, vivemos a segunda onda, marcada pelo uso extensivo de dados processados por IA para aprimorar diagnósticos e tratamentos. Dispositivos vestíveis, como smartwatches, monitoram sinais vitais como frequência cardíaca e oxigenação do sangue. Foram projetados para permitir que a IA antecipe problemas, resultando em uma medicina preventiva mais eficaz.
Na prática clínica, a IA transforma diagnósticos complexos em processos mais rápidos e precisos. Imagens médicas são analisadas com uma precisão que muitas vezes supera a capacidade humana. Algoritmos são empregados para prever a ocorrência de doenças, colaborando com um planejamento de saúde mais proativo.
Terceira Onda: Rumo a um Futuro Hiperconectado
O Brasil se prepara para a terceira onda: um sistema de saúde hiperconectado. Nessa fase, dispositivos pessoais estarão integrados em tempo real com sistemas hospitalares, graças à Internet das Coisas (IoT) e plataformas de telemedicina. A automação otimizará processos hospitalares e logísticos, aprimorando o acesso e a eficiência dos serviços de saúde.
Nesta nova fase, a IA não será apenas uma ferramenta de apoio, mas uma parceira ativa na saúde pública e privada. Garantirá que o tratamento evolua de reativo para preventivo e personalizado, transformando o atendimento à saúde.
A inteligência artificial na saúde no Brasil está moldando o presente e impactará o futuro. Avanços tecnológicos criam um ecossistema mais integrado e acessível, otimizando recursos e minimizando problemas. Os profissionais da saúde poderão focar em um atendimento mais humano, enquanto a tecnologia lida com aspectos técnicos.
Para sustentar essa evolução, são necessários investimentos continuados em tecnologia e políticas públicas eficazes, tanto no setor privado quanto no SUS. A implementação do “Meu SUS Digital” e a telemedicina são passos importantes nessa direção. Com um compromisso contínuo, o Brasil pode alcançar uma saúde mais eficiente e equitativa para todos.


