O que vai acontecer com celulares que têm 2G e 3G após fim confirmado

Anatel tomou decisão. Detalhes da medida vieram à tona.

A Anatel anunciou uma medida que impactará milhões de usuários no Brasil: o futuro desligamento das redes 2G e 3G. Esta decisão pretende liberar o espectro para o 5G, uma tecnologia que promete oferecer mais segurança e velocidade.

O gerente de Regulamentação da Anatel, Felipe Roberto de Lima, destacou no evento “IoT e as Redes Privativas” a importância de uma transição suave, afirmando que não se espera um corte abrupto. O objetivo é evitar problemas para os usuários enquanto se promove o avanço tecnológico no país.

Importância de descontinuar o 2G e 3G

A descontinuidade das redes 2G e 3G está associada à necessidade de modernizar as telecomunicações, liberando frequências para redes mais eficientes. O 5G não só oferece uma velocidade superior, mas também suporta um maior número de conexões simultâneas, crucial em um mundo cada vez mais digital.

A transição para redes mais avançadas é uma tendência global. O 5G pode potencializar avanços significativos em diversas áreas, incluindo a Internet das Coisas e cidades inteligentes, que demandam conectividade rápida e confiável.

Como será feita a transição das redes antigas para o 5G

A Anatel decidiu proibir a certificação de novos aparelhos que funcionem apenas com as redes 2G e 3G a partir de abril de 2025. Essa decisão visa motivar os fabricantes a desenvolverem dispositivos apenas compatíveis com redes mais modernas, preparando o mercado e os consumidores para essa transição inevitável.

A agência garante que os aparelhos já existentes continuarão funcionando, mas a estratégia é seguir com o desligamento sem causar desvantagens econômicas aos consumidores. Ou seja, mesmo com a desativação progressiva, os usuários não devem arcar com prejuízos financeiros significativos.

Impactos do desligamento das redes antigas

Desligar as redes mais antigas trará vantagens, mas também desafios. Entre os benefícios, destaca-se a expansão do 5G, que pode revolucionar setores como saúde, transporte e educação, viabilizando inovações antes impensáveis. No entanto, há preocupações quanto ao acesso de comunidades que ainda dependem das redes antigas.

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