Enorme vazamento de fotos de brasileiros é publicado por hackers

Situação tem gerado temor em milhões de brasileiros. Detalhes do caso vieram à tona.

Um recente megavazamento de fotos de brasileiros, supostamente originárias de bancos de dados policiais, está circulando gratuitamente em um fórum na Deep Web. O pacote, que contém mais de 300 mil imagens, foi identificado por especialistas da Solo Iron, a unidade de cibersegurança da Solo Network, uma das maiores integradoras de TI no Brasil.

É necessário adquirir créditos para acessar o fórum onde as imagens estão disponíveis para download. Algumas imagens parecem ter origem na Polícia Civil do Espírito Santo, apresentando características de registros fotográficos habituais em documentos de identificação, o que as torna atrativas para atividades criminosas.

Até o momento, não foi confirmada a origem oficial dessas imagens.

Como as fotos vazadas podem ser usadas por criminosos

As fotos vazadas na Deep Web proporcionam aos criminosos uma base potencial para a criação de contas bancárias falsas e solicitações fraudulentas de crédito. Além disso, podem facilitar a produção de deepfakes — vídeos falsos altamente realistas — e outras fraudes avançadas que requerem informação visual autêntica.

Felipe Guimarães, chefe da equipe de cibersegurança da Solo Iron, destacou que o vazamento pode incrementar significativamente as fraudes financeiras. As imagens tornam palestras falsas mais convincentes para enganar instituições financeiras e outros setores vulneráveis a crimes cibernéticos.

Medidas que empresas e consumidores devem tomar

Empresas do setor financeiro, especialmente, são aconselhadas a aumentar seu nível de alerta devido ao risco de fraudes. Como as imagens estão sendo distribuídas gratuitamente, o volume de tentativas de fraude pode aumentar. Reforçar sistemas de verificação de identidade e monitorar transações suspeitas são passos fundamentais.

Os consumidores devem ter cuidado com comunicações vindas de instituições que solicitam confirmação de dados pessoais. Guimarães recomendou que, ao receber contatos suspeitos, os indivíduos busquem diretamente a instituição financeira ou órgãos de defesa do consumidor para confirmar a validade da solicitação.

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