A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) iniciará uma investigação no território brasileiro com o objetivo de apurar a possível nocividade do iPhone 12 para os usuários devido às ondas eletromagnéticas emitidas pelo dispositivo.
De acordo com informações do G1, a agência reguladora tomou conhecimento, na última quarta-feira (13), de que o aparelho poderia exceder os limites permitidos de emissão de ondas eletromagnéticas, o que poderia resultar em uma exposição perigosa à radiação para o proprietário do aparelho.
iPhone 12 sob investigação da Anatel
A Anatel já entrou em contato com os setores de certificação e laboratórios para coordenar uma fiscalização de mercado e, possivelmente, uma série de testes envolvendo o dispositivo. Além disso, a agência planeja se comunicar com a ANFR, a agência francesa que originalmente levantou preocupações sobre os possíveis riscos do celular, a fim de obter mais informações.
Até o momento, a Anatel não especificou se considerará a suspensão das vendas ou até mesmo um recall do iPhone 12 no Brasil, como foi sugerido inicialmente na França. Embora o iPhone 12 não conste mais no catálogo oficial da Apple, ainda é amplamente comercializado por revendedores autorizados, grandes lojas de departamentos e online, além da venda de modelos seminovos.
Outros países e a Apple
O órgão regulador francês que fez a denúncia alega que a radiação emitida pelo aparelho ultrapassa os limites estabelecidos em países da União Europeia. Outras nações, como Alemanha e Itália, também anunciaram que conduzirão seus próprios testes para investigar o caso de perto.
A empresa Apple afirmou que o protocolo de testes utilizado pelos órgãos reguladores franceses foi o único a apresentar resultados divergentes dos obtidos pela própria empresa, que assegura que o aparelho é seguro para uso. Ainda assim, a fabricante se comprometeu a lançar uma atualização de software para o iPhone 12, a fim de resolver o problema de emissão de radiação e evitar possíveis restrições comerciais.