A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou uma etapa importante no processo de implantação da tecnologia 5G standalone em todo o Brasil. A partir de uma data recente, todos os municípios do país se tornaram aptos a adotar esta tecnologia avançada.
Este desenvolvimento não apenas promete maior qualidade nas transmissões de imagem e mais velocidade no download de arquivos, mas traz também melhorias significativas para setores como indústria, comércio, agricultura e saúde.
A tecnologia 5G standalone representa um marco significativo nas telecomunicações, permitindo avanços em áreas como realidade virtual e carros autônomos. A liberação antecipada da faixa de 3,5 GHz, realizada pela Entidade Administradora da Faixa (EAF) juntamente com a Anatel, ocorreu com 14 meses de antecedência em relação ao plano inicial.
Embora isso prepare o terreno para a instalação das redes 5G, a implementação prática dependerá dos cronogramas individuais das operadoras de telecomunicações.
Como funciona a liberação da faixa de 3,5 GHz
A liberação da faixa de 3,5 GHz é fundamental para a operação do 5G standalone no Brasil. Para viabilizar essa liberação, foi necessário alterar o sinal de TV da Banda C para a Banda Ku. Além disso, a Anatel promoveu a instalação de kits gratuitos com novas parabólicas digitais nas casas das famílias cadastradas em Programas Sociais do Governo Federal.
A primeira grande ação desse processo foi concluída em março de 2024, mais de dois anos antes do previsto, permitindo a continuação da operação e limpeza da faixa em diversas cidades brasileiras. Esta antecipação tem possibilitado não apenas o avanço tecnológico, mas também considera a inclusão digital das famílias mais carentes.
A instalação do 5G nas cidades brasileiras depende de um planejamento específico de cada prestadora de serviços. A partir de dezembro, com a liberação da faixa nos últimos 190 municípios, todas as cidades do Brasil têm a oportunidade de acessar a nova tecnologia.
No entanto, a execução desse potencial tecnológico requer ajustes e investimentos contínuos por parte das operadoras.
As operadoras Claro, Tim e Vivo desempenham papéis cruciais como impulsionadores deste progresso tecnológico. Elas criaram uma entidade administrativa responsável tanto pela limpeza da frequência quanto pela implementação de infraestruturas necessárias, inclusas infovias ao longo dos rios amazônicos e redes seguras e privadas para uso governamental.