O WhatsApp, que já faz parte do cotidiano de bilhões de pessoas, anunciou uma nova fase em sua evolução com a introdução de anúncios no Status e a possibilidade de conteúdos pagos em canais.
Essas mudanças começaram a ser implementadas na última segunda-feira (16), e prometem atrair novos modelos de receita.
As atualizações ocorrerão principalmente na aba “Atualizações”, um espaço inspirado nos Stories do Instagram, utilizado diariamente por 1,5 bilhão de usuários.
Anúncios estratégicos na plataforma
Os anúncios no WhatsApp aparecerão exclusivamente na aba “Atualizações”. Essa nova abordagem possibilita que empresas alcancem um público diverso ao aparecerem entre as postagens dos contatos do usuário. Este modelo visa expandir a presença online de negócios ainda não bem estabelecidos digitalmente.
É importante destacar que as conversas privadas permanecem intactas, protegidas por criptografia de ponta a ponta, assegurando que nenhuma mensagem pessoal seja usada para fins de publicidade.
Conteúdo pago e novas oportunidades
Outra novidade são os canais pagos, que permitirão aos administradores cobrar assinaturas mensais para acesso a conteúdos exclusivos.
Esta funcionalidade, atualmente em fase de testes com um grupo limitado, será gradualmente estendida ao longo de 2025. Criadores, marcas e empresas poderão investir em destaque promocional nos seus conteúdos, ampliando o alcance e a possibilidade de engajamento.
Comprometimento com a privacidade
Apesar dessa nova era de anúncios, o WhatsApp garante que a privacidade está sendo priorizada. A coleta de dados para segmentação publicitária incluirá apenas informações como localização geral e interesses com base nas interações na aba “Atualizações”.
A plataforma não venderá números de telefone, e a integração com a Central de Contas da Meta permitirá uma personalização dos anúncios sem comprometer dados sensíveis.
Essas mudanças representam uma evolução significativa no modelo de negócios do WhatsApp. Sob a liderança da Meta, o aplicativo está explorando novas formas de monetizar seus mais de 3 bilhões de usuários ativos, sem deixar de lado a segurança e privacidade que o caracterizam.