O aumento constante no custo de vida nas medalhões urbanos do Brasil, como São Paulo e Rio de Janeiro, tem despertado preocupação entre os residentes. A Pesquisa de Custo de Vida Mercer de 2024 destaca São Paulo como a cidade mais cara do Brasil e uma das mais caras do mundo, evidenciando um salto de 28 posições em relação ao ano anterior.
Esse fenômeno não é isolado, afetando também outras importantes capitais do país, como o Rio de Janeiro, Brasília, Manaus e Belo Horizonte. Segundo a pesquisa, São Paulo ocupa a 124ª posição no ranking global de custo de vida, o que a coloca como a mais cara entre as cidades brasileiras. Esse salto nas diretrizes globais de custo pode ser explicado, em parte, pelos aumentos consecutivos nos preços dos imóveis e aluguéis na maior metrópole do país.
Gastos com transporte e habitação
Além dos altos custos associados à habitação, os gastos significativos com transporte também desempenham um papel crucial na escalada do custo de vida. Nas grandes cidades, onde o deslocamento é uma parte imprescindível da rotina diária, esse fator pode decidir se morar na área urbana é economicamente viável.
No âmbito internacional, enquanto São Paulo e Rio de Janeiro avançam em suas posições, cidades como Hong Kong, Cingapura e Zurique ocupam as primeiras posições no mesmo índice. No panorama contrário estão Islamabad e cidades da Nigéria, destacadas por seu menor custo de vida devido a fatores como depreciação cambial.
Top 5 cidades brasileiras em custo de vida:
- São Paulo – 124ª posição global
- Rio de Janeiro – 150ª posição global
- Brasília – 179ª posição global
- Manaus – 182ª posição global
- Belo Horizonte – 185ª posição global
Diante desses dados, é imprescindível que tanto as políticas públicas quanto as estratégias individuais sejam adaptadas para lidar com essa escalada de custos.
