A TIM, uma das operadores de telecomunicações mais renomadas do país, anunciou a distribuição de R$ 300 milhões em Juros sobre o Capital Próprio (JCP) para seus acionistas. A ação faz parte de sua estratégia de recompensar os investidores e segue o cronograma financeiro da empresa.
Nesta matéria, vamos explicar como esse repasse vai funcionar, quem tem direito a recebê-lo, e o que é preciso fazer para ser contemplado por uma parte da quantia milionária. Portanto, siga a leitura até o fim e fique por dentro de todos os detalhes envolvendo a companhia de origem italiana.
Entenda o pagamento prometido pela TIM
A organização anunciou a distribuição de R$ 300 milhões em JCP, equivalente a R$ 0,123945910 por ação. O repasse será feito até o dia 23 de outubro de 2024, e para estar elegível ao montante, o investidor deve ter ações da companhia em seu portfólio até 23 de setembro de 2024. A partir da última data mencionada, as ações serão negociadas como “ex-direito“, isto é, quem as comprar a partir do período fixado não terá direito a receber os JCP relativos a este anúncio.
Além disso, a TIM comunicou que o valor bruto por ação pode ser ajustado devido a variações na quantidade de ações em tesouraria usadas para atender ao Plano de Incentivo de Longo Prazo da operadora.
Quem vai receber uma parte dos R$ 300 milhões?
Todos os acionistas da TIM que possuírem ações até a data-base de 23 de setembro de 2024 têm direito a receber parte desta quantia. Para verificar sua elegibilidade, basta conferir sua posição acionária no dia destacado. Caso tenha comprado ações da empresa após essa data, você não terá direito ao pagamento referente a este JCP.
Também é preciso ter em mente que, como se trata de JCP, 15% do valor bruto será retido na fonte para o pagamento do Imposto de Renda. Em outras palavras, a quantia líquida por ação será um pouco menor do que o anunciado pela TIM, a menos que o acionista se enquadre em categorias isentas de tributação.
No que diz respeito ao depósito do JCP, ele será feito diretamente na conta bancária cadastrada pelo investidor na corretora onde suas ações estão depositadas. No caso de acionistas que detêm ações em custódia fiduciária na B3 (Bolsa de Valores do Brasil), o repasse será realizado por meio da instituição custodiante.
O que motivou a distribuição do JCP?
O repasse de JCP é uma prática muito comum entre companhias de capital aberto em terras brasileiras. Além de contemplar acionistas, ele também traz consigo uma série de vantagens fiscais para a organização, visto que os valores pagos podem ser deduzidos do Imposto de Renda.
Falando especificamente da TIM, o pagamento de R$ 300 milhões reflete sua sólida performance financeira e o compromisso com a remuneração de seus acionistas. Mesmo em um cenário de grande competitividade no setor de telecomunicações, a operadora tem se mantido estável e lucrativa, o que lhe permite realizar esses pagamentos regularmente.