A mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, é uma doença viral que tem atraído atenção global devido à sua propagação contínua, especialmente no continente africano. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a mpox foi classificada como uma emergência de saúde pública de interesse internacional em agosto, elevando o nível de alerta à categoria mais alta possível.
Esse status foi concedido após a identificação de uma nova variante do vírus em algumas regiões africanas, chamada Clade Ib.
Até o início de novembro, foram relatados mais de 46.000 casos confirmados ou suspeitos, resultando em 1.081 mortes. Os países mais afetados incluem a República Democrática do Congo, Burundi e Uganda. Esses dados preocupantes demonstram a gravidade da situação e a necessidade de uma resposta internacional coordenada.
Como a mpox se propaga e quais são os sintomas
A mpox é transmitida principalmente através de contato próximo com uma pessoa infectada. Isso pode ocorrer por meio de fluidos corporais, lesões na pele ou objetos contaminados. Apesar de geralmente causar sintomas leves, é importante ressaltar que a doença pode ser fatal em casos raros.
Os sintomas incluem febre, erupções cutâneas e lesões cheias de pus, que podem ser bastante dolorosas e angustiantes para os pacientes.
Além disso, os sintomas iniciais da mpox podem ser facilmente confundidos com outras doenças virais, como a gripe, devido a sinais semelhantes como febre e mal-estar. Esse fato sublinha a importância de diagnósticos precisos e rápidos para o manejo eficaz da doença e prevenção de sua propagação descontrolada.
Resposta global
Em resposta ao aumento dos casos de mpox, a OMS tem coordenado esforços internacionais para conter o surto. Parte dessas iniciativas inclui a distribuição de vacinas para os países mais afetados na África. As doses iniciais foram alocadas para nove países, com foco em proteger as populações mais vulneráveis e interromper a cadeia de transmissão.
Além das vacinas, medidas de conscientização sobre prevenção e controle também estão sendo promovidas. A OMS recomenda práticas de higiene eficazes, identificação rápida de sintomas e isolamento de casos suspeitos como formas de minimizar a propagação do vírus.