O recente ataque de Israel ao Irã, ocorrido nesta sexta-feira (13), resultou em um aumento significativo no preço do petróleo. O Irã, como um dos maiores produtores mundiais, viu o preço do barril saltar, aproximando-se de US$ 80.
Este movimento acentuou preocupações sobre a segurança do estreito de Ormuz, por onde transitam cerca de 25% do petróleo global.
A escalada da tensão e o impacto no petróleo
A região do Oriente Médio é vital para a produção de petróleo. A recente tensão entre os países evidenciou essa importância, com os preços do petróleo refletindo não apenas a oferta, mas os prêmios de risco devido à instabilidade política.
O ataque de Israel ao Irã gerou receios de represálias, o que resultou em um súbito aumento de mais de 10% no preço do Brent.
Um conflito prolongado entre Irã e Israel pode afetar a infraestrutura produtiva de outros países vizinhos. O Irã está interligado geopoliticamente a outros grandes produtores, como Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, que também utilizam o estratégico estreito de Ormuz para escoar suas produções.
Consequências para o Brasil e outros países
A volatilidade do preço do petróleo trouxe impactos para os mercados globais, com ações e ouro mostrando variações significativas.
No Brasil, a alta do petróleo pode ser tanto positiva quanto negativa. Por um lado, beneficia os exportadores e aumenta a receita de royalties; por outro, eleva os custos internos dos combustíveis, pressionando a inflação e afetando o consumidor final.
Com o ataque ainda em andamento e a retaliação prometida pelo Irã, a situação geopolítica permanece instável. O mercado continua atento às ações em torno do estreito de Ormuz, cuja operação ininterrupta é crítica para a estabilidade dos preços do petróleo.