A decisão do governo federal de reclassificar o Instagram como não recomendado para menores de 16 anos foi anunciada na última quarta-feira (11).
A iniciativa visa reduzir o acesso de adolescentes a conteúdos considerados sensíveis, como violência, drogas e nudez.
O Ministério da Justiça detectou a presença desses conteúdos por meio de análises automatizadas e monitoramento manual, levando à reclassificação do aplicativo. A classificação indicativa anterior era de 14 anos.
Motivações para a reclassificação
Essa mudança se justifica pela identificação de materiais inapropriados para adolescentes, tais como o uso de drogas, violência e até mesmo sexo explícito.
A atualização já é visível na loja Google Play, enquanto a modificação na App Store da Apple ainda está em andamento.
A alteração gerou debates sobre a eficácia dos sistemas de verificação de idade utilizados pelo Instagram. A plataforma afirma que implementou mecanismos para proteger adolescentes, como a restrição de conteúdos sensíveis, mas críticos contestam a eficácia dessas medidas.
Comparação com outras redes sociais
A reclassificação do Instagram o alinha com plataformas como o Facebook, que também é recomendado para maiores de 16 anos. O TikTok, por outro lado, ainda mantém a classificação para maiores de 14 anos.
Essa tendência reflete um rigor crescente nas classificações etárias, destacando a preocupação com a segurança de usuários jovens nas redes sociais no Brasil.
Além de modificar a classificação, o governo está promovendo consultas públicas para reavaliar diretrizes de proteção online. Essas iniciativas devem impulsionar novas alterações nas plataformas digitais, focando na segurança de jovens usuários.
O Instagram já começou a adotar medidas como a “Conta de Adolescente”, que limita a exposição de usuários jovens a conteúdos inadequados.