A modernização no Brasil conta com a implantação da nova Carteira Nacional de Identidade, que promete centralizar e digitalizar as informações pessoais dos cidadãos. A iniciativa do governo federal tem como objetivo facilitar a vida da população e oferecer um sistema mais seguro e prático para a identificação. Substituindo o tradicional RG, o novo documento traz uma série de inovações que atendem às necessidades contemporâneas.
O destaque dessa transformação é a inclusão do CPF como único número de identificação principal. Além disso, a novidade apresenta um QR code que substitui a impressão digital do polegar, permitindo acesso rápido e seguro à versão digital do documento, onde estão centralizadas as informações do cidadão. Até o momento, 7,5 milhões de brasileiros já possuem a nova carteira, e a expectativa é que a cobertura atinja 70% da população até o fim de 2026.
Principais vantagens da nova Carteira Nacional de Identidade
A nova Carteira Nacional de Identidade representa um avanço significativo rumo à digitalização. Este documento é aceito como identificação formal apenas em países do Mercosul, devido aos acordos de imigração estabelecidos pelo Brasil. Além da mobilidade, o documento integra funcionalidades que simplificam processos burocráticos e aumentam a segurança dos cidadãos.
Um dos grandes benefícios da nova Carteira Nacional de Identidade é a redução de custos e a diminuição de fraudes associadas às formas tradicionais de identificação. Estima-se que os brasileiros gastem entre R$ 497 e R$ 830 anualmente com documentações e processos de identificação analógicos. Além disso, as fraudes neste segmento provocam perdas que chegam a R$ 37,7 bilhões por ano.
Dados pessoais protegidos e serviços customizados
Com dados biométricos e biográficos armazenados de forma segura, a nova identidade oferece mais proteção contra a falsificação e a usurpação de identidade. O foco na centralização de informações através do CPF também possibilita o envio de notificações personalizadas pelos órgãos públicos, permitindo que os cidadãos recebam informações e convocações relevantes para cada etapa de suas vidas.
Além disso, importantes mudanças sociais são respeitadas nesta nova versão. Por imposição da Justiça do Distrito Federal, a nova identidade não incluirá a identificação de gênero do portador e, além disso, indicará a presença de deficiências.