O Brasil se depara atualmente com um agravamento das denúncias de trabalho infantil, especialmente em São Paulo, onde houve um aumento de 45% em relação aos últimos cinco anos.
De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o país enfrentou cenários diferenciados nas diversas regiões, Entre 2023 e abril de 2025, mais de 6,3 mil crianças e adolescentes foram encontrados e retirados de situação de trabalho infantil.
As principais vítimas deste problema são meninos, especialmente na faixa etária de 16 a 17 anos, que se envolvem em atividades perigosas como agricultura, pecuária e oficinas mecânicas.
Crianças menores de 13 anos também estão expostas a essas situações, o que vai contra as leis brasileiras que proíbem qualquer forma de trabalho para essa idade.
Ações e impacto governamental
O aumento nas denúncias reflete tanto o crescimento do trabalho infantil quanto a conscientização da população sobre a importância de reportar essas ilegalidades.
As campanhas governamentais de conscientização têm desempenhado um papel fundamental, incentivando a sociedade a ser menos tolerante com tais práticas.
Dados do MTE destacam que a maioria dos casos envolve atividades nocivas à saúde e ao desenvolvimento de jovens.
Políticas públicas no combate ao trabalho infantil
O governo federal, em colaboração com a sociedade civil, tem intensificado as medidas para enfrentar o trabalho infantil por meio de políticas públicas e ações de fiscalização mais rigorosas.
Parcerias com organizações e campanhas realizadas durante o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, ocorriso no último dia 12, visam fortalecer o combate a essa prática ilegal.
Embora essas ações tenham proporcionado a retirada de centenas de jovens do trabalho infantil, o número elevado de casos resgatados destaca a complexidade do problema.
O combate efetivo requer esforços coordenados contínuos, envolvendo diferentes setores da sociedade e uma aplicação rígida da lei.