O advogado Nelson Wilians se pronunciou pela primeira vez na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS sobre o escândalo envolvendo esquemas fraudulentos em benefícios previdenciários. Durante a sessão realizada em 18 de setembro de 2025, na sede da CPMI, Wilians negou qualquer relação com o caso, alegando desconhecer o lobista conhecido como “Careca do INSS”. A CPI investiga o desvio bilionário de aposentadorias e pensões por meio de operações financeiras irregulares.
Revelações e Avanços na CPMI do INSS
Neste contexto de tensões, a CPMI do INSS já aprovou pedidos de prisão preventiva para 21 pessoas, incluindo ex-funcionários e empresários vinculados a fraudes em licitações. Entre os principais envolvidos, estão figuras já investigadas em operações anteriores, como a CPI da Covid. As próximas etapas do inquérito visam identificar todos os responsáveis e assegurar punições adequadas.
Operação “Sem Desconto” e Suas Implicações
A investigação se concentra na Operação “Sem Desconto”, liderada pela Polícia Federal e Controladoria-Geral da União. Essa operação desvendou práticas ilícitas relacionadas a empréstimos consignados e descontos irregulares nos benefícios dos segurados. A fraude, que movimentou R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, gerou amplas repercussões políticas, exigindo respostas concretas do governo para mitigar o impacto público.
Decisões e Perspectivas Futuras
A CPMI planeja convocar mais depoimentos e aprofundar as investigações nos próximos meses. Com novos requerimentos já aprovados, incluindo convites a ministros para depoimentos, o avanço das investigações poderá trazer mais clareza sobre a extensão das irregularidades. A expectativa é de que esses desenvolvimentos redefinam políticas de segurança social no Brasil.
Em 18 de setembro de 2025, a CPMI decidiu transformar convocações de ministros em convites, reforçando sua estratégia de investigação. Os desdobramentos deste caso, aguardados com atenção, representarão um ponto-chave para o avanço do setor previdenciário no Brasil.


