Quem colocar R$ 100 mil na poupança terá este rendimento

Simulação foi feita, e valor é chocante. Comparação com outros investimento foi realizada.

A caderneta de poupança continua sendo um dos investimentos preferidos da população brasileira. Segundo uma pesquisa da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), aproximadamente 25% dos brasileiros mantêm parte de suas economias nesse tipo de aplicação financeira. 

A renda da poupança está diretamente relacionada à taxa Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira. Quando a Selic ultrapassa 8,5% ao ano, como acontece atualmente, a caderneta de poupança rende 0,5% ao mês acrescido da variação da Taxa Referencial (TR). Se a Selic for igual ou inferior a 8,5% ao ano, a poupança rende o equivalente a 70% da Selic mais a variação da TR.

O cálculo do rendimento da poupança também leva em conta a TR, uma taxa de juros utilizada para algumas aplicações financeiras.

Para compreender o potencial de rendimento da poupança, uma simulação envolvendo um depósito de R$ 100 mil foi conduzida. Nos últimos dados disponíveis, essa aplicação resultaria em um rendimento líquido de R$ 7.511,64 após um ano, R$ 15.587,54 após dois anos e R$ 24.270,06 ao final de três anos, considerando as condições atuais da Selic e da TR. 

Esses valores, embora garantidos, são geralmente inferiores aos oferecidos por outros investimentos de renda fixa.

Comparação com outros investimentos de renda fixa

A rentabilidade oferecida pela poupança, apesar de segura, é menor em comparação a outros produtos, como o Tesouro Direto e Certificados de Depósito Bancário (CDBs). Por exemplo, com os mesmos R$ 100 mil investidos, o Tesouro Direto poderia render cerca de R$ 8.564 e um CDB R$ 8.786 no período de um ano.

Tais investimentos, apesar de tributados, podem proporcionar maior rentabilidade líquida.

A popularidade da poupança vem enfrentando desafios perante a mudança de cenário econômico e o aumento do acesso à informação financeira por parte dos brasileiros. De acordo com dados do Banco Central, a caderneta registrou saques líquidos significativos, alcançando R$ 7,140 bilhões em setembro, o maior volume desde janeiro. 

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.