Recentemente, foi anunciado o lançamento do pix por aproximação, uma solução inovadora que promete revolucionar a forma como os usuários realizam pagamentos. Apresentado em São Paulo com o apoio de nomes influentes, como Fábio Coelho, do Google Brasil, e Roberto Campos Neto, do Banco Central, o recurso começará a ser utilizado a partir de fevereiro de 2025.
Inicialmente disponível para usuários das carteiras digitais do Google, a novidade permitirá pagamentos com apenas um toque.
Essa tecnologia se baseia na comunicação por campo de proximidade, Near Field Communication (NFC), eliminando a necessidade de um QR Code. Isso permite que o usuário aproxime o celular de um terminal para realizar o pagamento, promovendo mais rapidez e agilidade nas transações.
A solução, desenvolvida em parceria com a Rede Itaú, foi testada em terminais compatíveis, mas pode ser adotada por qualquer adquirente interessado.
Como funciona o pagamento por aproximação
Para efetuar um pagamento utilizando o pix por aproximação, o usuário precisa desbloquear o celular e aproximá-lo da máquina de pagamento. Após a aproximação, a conexão via NFC é estabelecida automaticamente. A loja registra o valor do Pix na maquininha como de costume, mas agora os detalhes da transação são transferidos diretamente via NFC, sem a necessidade de um app específico do banco.
A confirmação do pagamento é realizada de forma rápida e segura, geralmente por meio de biometria, com notificações recebidas tanto no celular quanto na máquina de pagamento.
Inicialmente, a funcionalidade estará disponível apenas em dispositivos Android, uma vez que a tecnologia precisa ser integrada ao sistema operacional para funcionar corretamente.
Quem pode usar o pix por aproximação?
Por enquanto, o serviço está disponível para clientes do PicPay e do C6 Bank, com planos de expansão para incluir clientes do Itaú nas próximas semanas. A expectativa é que, com o tempo, muitos outros bancos e instituições financeiras adotem essa funcionalidade, ampliando o alcance do pix por aproximação.
O Banco Central do Brasil está empenhado em tornar o Pix uma ferramenta ainda mais eficaz e confiável. Compreendendo as oportunidades proporcionadas pelo open finance, a instituição pretende simplificar ainda mais a experiência do usuário ao efetuar pagamentos digitais.
