Devido a constante atualização do cenário econômico, muitos empreendedores que começaram como Microempreendedor Individual (MEI) estão atingindo um novo patamar em seus empreendimentos. Por conta disso, é preciso ficar atento, visto que um faturamento que ultrapasse os R$ 81 mil sinaliza uma necessidade de transição para a categoria de microempresa. Nesta matéria, vamos explorar todo o processo para realizar esta mudança de forma eficiente e legal.
A mudança de categoria, apesar de figurar como um sinal de crescimento e sucesso, carrega consigo uma série de obrigações legais e administrativas que podem parecer desafiadoras em um primeiro momento. Entretanto, compreender esse processo é de suma importância para evitar contratempos que possam impactar a saúde financeira do negócio.
Diferença entre microempresa e MEI
Antes de tudo, é crucial entender o que a mudança de MEI para microempresa implica. A categoria microempresa permite um teto de faturamento mais robusto, chegando até R$ 360 mil por ano, mas também exige outras responsabilidades fiscais e tributárias.
Como realizar a troca de categoria
A transição se faz necessária quando o faturamento do MEI exceder o limite permitido por lei, o que demanda uma reclassificação no regime tributário. Este processo envolve uma série de passos importantes, dos quais você confere abaixo:
- 1. Cessão do MEI e inscrição como microempresa na Junta Comercial;
- 2. Alteração do regime tributário para o Simples Nacional, que é mais adequado para pequenas empresas;
- 3. Adaptação contábil para atender às novas exigências fiscais e tributárias.
Além disso, é de suma importância recorrer a ajuda de um contabilista durante este processo, visando garantir que todas as regras sejam cumpridas e evitar grandes problemas no futuro.
Vale a pena migrar de regime?
A migração de MEI para microempresa abre diversos caminhos para o empreendedor, como acesso a créditos com melhores taxas, possibilidade de participar de licitações públicas e a oportunidade de expandir os negócios. Em contrapartida, a gestão tributária e fiscal torna-se mais complexa, exigindo uma atenção redobrada a detalhes que antes poderiam ser mais simples.
Mesmo com todos os desafios, muitos empreendedores enxergam nessa transição uma chance clara de expansão e consolidação no mercado. É uma jornada que, apesar de cheia de novas responsabilidades, é igualmente promissora para o futuro de negócio.
Em tempos de crescimento e mudança, entender as etapas e critérios para a transição de MEI para microempresa é fundamental para continuar prosperando em um ambiente de negócios cada vez mais competitivo. Portanto, mantenha-se preparado e busque suporte profissional, seguindo confiante para esta nova fase da sua jornada empreendedora.
Vantagens de ter uma microempresa
- 1. Menos burocracia
Uma das principais vantagens de abrir uma microempresa é que a burocracia é bem menor em relação às de maior porte, visto que uma série de procedimentos são bastante simplificados.
- 2. Vantagens em licitações
As companhias menores, muitas vezes, concorrem de forma desigual com as de maior porte, já que possuem menos recursos. Para evitar esse tipo de prática, o Poder Público garante uma série de vantagens para as micro e pequenas empresas nos processos licitatórios.
- 3. Rapidez nas decisões
Um dos benefícios de microempresas em relação às de maior porte é a velocidade, visto que esse tipo de negócio possui uma capacidade muito maior de mudar de rumos caso seja preciso. Isso pode ser especialmente útil em tempos de crise.