O governo do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), representado pelo atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também petista, está planejando uma mudança significativa na economia brasileira que será anunciada em outubro. Trata-se da reforma tributária, um tema que tem gerado muita discussão e controvérsia.
Em recente declaração durante um evento da Bolsa de Valores de Nova York, Haddad enfatizou a urgência de abordar a complexidade dos impostos no Brasil. Ele ressaltou que muitas vezes os cidadãos e as empresas enfrentam dificuldades para entender quando e como devem pagar seus impostos. O ministro está otimista em relação à sua aprovação.
Haddad acredita que não haverá grandes problemas no processo. Uma das principais preocupações da reforma é a questão dos altos salários no país, um problema reconhecido por muitos. Haddad também destacou a importância de começar com medidas mais simples, como uma reforma administrativa, para enfrentar esse desafio.
“Temos que aproveitar esse momento de harmonização dos poderes para fazer a agenda avançar”, afirmou o ministro da Fazenda. Segundo ele, a reforma tributária, que também está em cheque, deverá ser discutida em breve e deve ser feita em conjunto do Legislativo ao Executivo.
Cronograma do governo está atrasado
De acordo com as previsões do atual governo, o cronograma atual está em atraso. De acordo com os ministros, o resultado da péssima gestão anterior – se referindo ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – foi está sendo colhido. De acordo com eles, estão “tirando o atraso herdado” e obtendo resultados surpreendentes em questão de meses.
“Então, (estamos) demonstrando que quando o Brasil está focado naquilo que são seus objetivos primordiais, ele alcança esses objetivos e chama a atenção do mundo”, disse Fernando Haddad. Espera-se, no entanto, que o cronograma atenda todas as expectativas sobre a política econômica do Brasil, o que deve implicar na população em alguns meses.