A recente aprovação do orçamento de R$ 142,3 bilhões pelo Conselho do FGTS para 2024 tem implicações significativas em diversas áreas. Este fundo é crucial para financiar programas habitacionais, especialmente o Minha Casa, Minha Vida e o Pró-Cotista, além de investimentos em saneamento e infraestrutura urbana.
A decisão representa um valor ligeiramente inferior ao previamente reservado e ao solicitado pelo governo.
O Minha Casa, Minha Vida, por exemplo, passará por adaptações em suas faixas de contratação. Enquanto as faixas voltadas para famílias de baixa renda verão um aumento na capacidade de contratação, houve uma ligeira redução na faixa para famílias de renda mais alta, devida às restrições de financiamento para imóveis usados.
Contas inativas do FGTS
As contas inativas do FGTS referem-se a contas que não recebem mais depósitos devido à extinção do vínculo empregatício. Essa situação é relevante para milhões de brasileiros que buscam formas de acessar seus recursos.
Para sacar os valores das contas inativas, é necessário atender a algumas condições específicas, como a aposentadoria ou a permanência de três anos fora do regime do FGTS.
A retirada desses valores pode ser feita através de canais autorizados, com a apresentação da documentação necessária, como documento de identidade, carteira de trabalho e os dados bancários. Essa atividade não só resgata recursos pessoais, como também movimenta a economia.
Mudanças no Minha Casa, Minha Vida em 2024
Os ajustes no Minha Casa, Minha Vida para 2024 refletem mudanças nas decisões de financiamento. As modificações impactam especialmente a Faixa 3, voltada para famílias com renda entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil.
O governo estabeleceu um teto de R$ 270 mil para imóveis no Sul e Sudeste, com uma limitação de financiamento a 50% do valor do imóvel nessas regiões, promovendo uma queda de 38% para 32% nas contratações nessa faixa.
Por outro lado, as Faixas 1 e 2, destinadas a famílias de renda mais baixa, terão um aumento nas contratações. Essas alterações têm como objetivo direcionar os recursos para beneficiários que mais necessitam, equilibrando o acesso à habitação popular com a disponibilidade orçamentária.