Maior empresa de Luciano Huck recebe quase 3 mil reclamações

O programa Domingão com Huck, da Globo, voltou a ser exibido no começo de 2024 e provocou a reação de milhares de fãs brasileiros. No entanto, não foi por um bom motivo. Entenda a situação envolvendo o apresentador e um dos seus quadros mais famosos nas próximas linhas.

Ao todo, o Familhão recebeu 2.569 reclamações. Nos últimos seis meses, 2.145 clientes do quadro da Globo não pouparam críticas, com 100% das declarações respondidas pelos representantes da marca. Dos que avaliaram a reação do Familhão, 72,7% voltariam a fazer negócio. De 1.356 queixas avaliadas, a nota média dos consumidores é de 7.31.

Do que os consumidores estão reclamando?

Segundo informações obtidas pelo portal RD1, um cliente reclamou que tentou diversas vezes trocar o número do celular por meio do WhatsApp do Familhão, mas não conseguiu e foi obrigado a fazer um novo cadastro na plataforma. Já outro alertou que passou cerca de um mês tentando realizar o pagamento do Familhão, mas nada funcionou.

O que é o Familhão?

Trata-se de um projeto criado pela D+V Engajamento e Intermediação S.A em 2021 e que só agora foi ao ar. No portal, o cliente tem a chance de usar companhias como:

• 1. Cacau Show;
• 2. Chilli Beans;
• 3. Burger King;
• 4. Domino’s Pizza;
• 5. Natura;
• 6. Globoplay;
• 7. Petlove;
• 8. Riachuelo;
• 9. 99.

Em suma, a plataforma figura como uma espécie de “lojão“, onde as pessoas, no caso os telespectadores do Domingão com Huck, pagam uma mensalidade de R$ 20 e podem reverter esse valor em serviços e produtos de parceiros comerciais.

Com a quantia, o consumidor recebe um número da sorte para ter a chance de ganhar R$ 1 milhão todo mês, 20 créditos que equivalem a R$ 20 para trocar por produtos no Lojão do Familhão, um cupom especial com descontos e vantagens de marcas parceiras.

Fim do Domingão com Huck

Segundo o colunista da Veja, Valmir Moratelli, a Globo tem travado uma batalha judicial pelo controle do nome utilizado no programa Domingão, comandado por Huck. Ainda de acordo com o jornalista, a disputa se estende há cerca de seis anos, quando a emissora descobriu que o registro do termo foi inviabilizado por ser considerado uma imitação de outro já registrado.

A ação acontece por conta do músico Nil Bernardes, líder da banda Domingão, que havia registrado o nome do grupo no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) alguns anos antes, quando o programa era apresentado por Fausto Silva, o Faustão. Por conta disso, o INPI bloqueou a autorização para que a Globo continuasse usando o termo.

Em 2018, a emissora da família Marinho tentou reverter a situação ao solicitar “nulidade administrativa do registro da marca”, mas de nada adiantou e o embate judicial continuou. Em julho de 2024, a Justiça deferiu a petição que alegava a caducidade do registro da marca por falta de contestação. Conforme o documento obtido pela Veja, o titular da marca “Domingão” foi intimado a se manifestar no prazo de 60 dias e deve provar que ainda faz uso do nome ou justificar seu desuso por razões legítimas.