O nadador mineiro Gabriel Araújo, mais conhecido como Gabrielzinho, está fazendo história na Paralimpíada de Paris. Com apenas 22 anos, ele já conquistou três medalhas de ouro nos Jogos Paralímpicos de 2024. As vitórias aconteceram nas provas dos 100m e 200m livre, além dos 50m costas, todas da classe S2 (limitações físico-motoras).
Estas conquistas renderam a Gabrielzinho um total de R$ 750 mil em prêmios oferecidos pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). O prêmio para cada medalha de ouro é de R$ 250 mil, um incentivo substancial para os atletas paralímpicos brasileiros.
Gabrielzinho, nascido em Santa Luzia, Minas Gerais, ainda vai competir na prova dos 50m livre (classe S3) nesta sexta-feira, 6 de setembro. Caso ele conquiste mais uma medalha de ouro, poderá encerrar sua participação em Paris com um total de R$ 1 milhão em prêmios. Caso fique com a prata, ele também terminará à frente da ginasta Rebeca Andrade, com R$ 850 mil. Se conquistar o bronze, manterá uma posição de destaque com R$ 800 mil acumulados.
Como funciona a premiação dos atletas paralímpicos?
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) tem uma política de premiação atraente para incentivar os atletas. Cada medalhista de ouro em categorias individuais recebe R$ 250 mil. A prata vale R$ 100 mil e o bronze R$ 50 mil. Nos esportes coletivos, por equipes, revezamentos e em duplas, o ouro rende R$ 125 mil por atleta; a prata, R$ 50 mil; e o bronze, R$ 25 mil.
Além disso, os guias dos atletas paralímpicos também são recompensados, recebendo 20% da premiação dos atletas no caso de uma medalha de ouro e 10% no caso de prata ou bronze.
Quem é Gabrielzinho?
Gabriel Araújo, ou Gabrielzinho, nasceu com focomelia, uma doença congênita que impede a formação normal de braços e pernas. Ele conheceu a natação graças a um professor de educação física da escola onde estudava. Desde então, sua carreira tem sido marcada por conquistas incríveis.
Nas Paralimpíadas de Tóquio 2020, Gabrielzinho já havia mostrado seu talento ao conquistar duas medalhas de ouro (200m livre e 100m costas) e uma de prata (50m costas). Agora, em Paris 2024, ele continua a brilhar, consolidando-se como um dos maiores nomes do esporte paralímpico brasileiro.