A nova edição do “Relatório Setores do E-commerce no Brasil”, produzido pela empresa Conversion e divulgado nesta quarta-feira (18), indica que a Temu teve 107.241.708 acessos em novembro, classificando-se como a quinta mais visitada entre as plataformas de compras online do país, superando nomes já tradicionais neste mercado, como OLX, Magazine Luiza (Magalu), Shein, AliExpress e iFood.
Ligada ao PPD Holding, controlada pelo bilionário Colin Huang, a Temu apresenta um crescimento surpreendente em um mercado onde já existem concorrentes bem estabelecidos. Apesar de sua curta presença no território nacional, os dados de tráfego indicam que a empresa está rapidamente construindo uma base sólida em termos de audiência.
Temu no mercado brasileiro
A entrada da Temu no mercado brasileiro não se limita apenas ao aumento de acessos. A empresa já ocupa a oitava posição no ranking geral de acessos entre junho e novembro de 2024, com um total de 483.257.981 visitas.
Esse número supera a AliExpress e está próximo da Shein, evidenciando sua capacidade de crescimento e inovação neste setor competitivo. Além disso, esse progresso destaca um potencial para futuras influências no mercado brasileiro de e-commerce.
Importante ressaltar que a ferramenta SimilarWeb, usada pela Conversion, indica que o mercado online brasileiro teve cerca de 3 bilhões de acessos em novembro, um aumento significativo de 10% motivado pela Black Friday.
Compras online pelo celular
Um fator crucial para entender a ascensão da Temu é o papel dos dispositivos móveis nas compras online. O relatório aponta que 76,5% dos acessos a plataformas de e-commerce são realizados a partir de celulares, com 21,7% desses acessos através de aplicativos das marcas.
Esse dado é essencial para compreender como a Temu e outras plataformas podem melhorar suas estratégias para captar e engajar usuários que preferem o acesso móvel.
Entre as categorias mais pesquisadas via dispositivos móveis, estão itens infantis, seguidos por joias, relógios e calçados. Essas preferências refletem um comportamento de consumo que valoriza a conveniência e rapidez das compras via celular, desafiando as empresas a otimizar suas plataformas para experiências móveis.
