O McDonald’s, uma das redes de fast-food mais icônicas dos Estados Unidos, recentemente se viu no centro das atenções políticas. Durante a campanha presidencial de 2024, o ex-presidente Donald Trump fez uma aparição surpresa em uma das franquias na Pensilvânia, servindo batatas fritas aos clientes.
Embora Trump tenha utilizado essa visita para se conectar com seus eleitores, é importante ressaltar que o evento não foi organizado ou sancionado pela empresa controladora. O McDonald’s opera sob um modelo de franquia, o que garante uma certa autonomia aos seus franqueados. Por isso, eles podem fazer convites como esse sem o envolvimento direto da corporação.
Modelo de franquias do McDonald’s
O modelo de franquia é uma peça central do sucesso global do McDonald’s. Com aproximadamente 95% de seus estabelecimentos geridos por franqueados, a empresa tem uma estrutura que permite expansão com rapidez e eficiência.
Os operadores dessas franquias pagam royalties para usar a marca e se beneficiam do know-how proporcionado pela corporação.
Esse modelo permite flexibilidade, mas também pode levar a situações onde a ação de um franqueado ressoe amplamente, como foi o caso da visita de Trump. Além disso, exposições políticas, assim como decisões comerciais controversas, podem afetar a percepção pública da marca e até impactar financeiramente, como mostram casos passados envolvendo diferentes geografias e políticas locais.
Como as grandes marcas se posicionam politicamente
A relação entre grandes marcas e o cenário político é complexa. Empresas como o McDonald’s optam por uma posição neutra em termos de apoio a candidatos, mantendo o foco em serem acolhedoras para todos. Essa abordagem, que evita o endosso de campanhas políticas, ajuda a manter uma base de clientes diversificada.
Um aspecto importante é a criação de “kits de ferramentas eleitorais”. Essas diretrizes ajudam as franquias a gerir situações em que há envolvimento político, garantindo que as ações dos franqueados permaneçam alinhadas aos valores essenciais da empresa.