Rio Grande do Sul pode se tornar inabitável quando a gente menos esperar!
Alerta foi feito por cientista respeitado internacionalmente. Brasil pode ser duramente afetado.
O mundo enfrenta uma emergência climática que exige ações imediatas e coordenadas. Eventos como o 4º Summit Ambiental Internacional, realizado pelo Hospital Moinhos de Vento, destacam a importância de abordar mudanças climáticas e sustentabilidade.
Este encontro reuniu especialistas para discutir os desafios ambientais mais prementes, com foco em como as instituições podem contribuir para a preservação do planeta. Uma provável inabitação do Rio Grande do Sul chegou a ser apontada.
O destaque do evento foi a palestra de Carlos Afonso Nobre, respeitado meteorologista brasileiro e membro da equipe que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2007. Nobre enfatizou a gravidade dos eventos climáticos extremos, alertando para o risco do que chamou de “ecocídio” se ações imediatas não forem tomadas para conter o desmatamento e as emissões de gases de efeito estufa.
Impactos das mudanças climáticas
As mudanças climáticas estão causando um aumento na temperatura global, já alcançando 1,3 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais. Este aquecimento tem efeitos devastadores, incluindo o aumento do nível do mar e a redução das geleiras. Dados apresentados por Nobre indicam que, desde 1993, o nível do mar subiu 10,3 centímetros e as geleiras encolheram significativamente.
Se a temperatura global atingir 4 graus acima dos níveis pré-industriais, áreas como o Rio Grande do Sul poderão se tornar inabitáveis devido a ondas de calor intensas e frequentes. Este cenário alarmante reforça a necessidade de intervenções urgentes para combater o aquecimento global e mitigar suas consequências.
Como o Brasil pode liderar a luta contra a crise climática
Carlos Nobre destacou o potencial do Brasil para liderar o combate às mudanças climáticas. Com ricas florestas tropicais e biodiversidade, o Brasil pode implementar políticas públicas eficazes de resiliência e adaptação climática.
Tais medidas incluem reduzir o desmatamento, impulsionar a resiliência climática e alcançar as metas de emissões ‘net zero’ antes de 2040.
Com a liderança no combate ao aquecimento global, o Brasil tem a oportunidade de criar um impacto duradouro que ultrapassa suas fronteiras.